Sinais que existem escorpiões amarelos na sua casa

Com veneno potente e hábito noturno, o escorpião amarelo representa risco real em áreas urbanas, principalmente no calor (Foto: Reprodução, Butantan)

O escorpião amarelo, com o nome científico de Tityus serrulatus, é o mais perigoso do Brasil. Esses pequenos aracnídeos não atacam por atacar, mas mesmo assim é preciso tomar muito cuidado.

Com alto nível de toxicidade, uma picada do escorpião amarelo pode matar. Aliás ele é o responsável pela maioria dos casos graves de acidentes por escorpiões no Brasil.

O problema se amplia porque ele se adapta muito bem em espaços urbanos, gostam de temperaturas quentes e úmidas, e seguem se proliferando na primavera e verão.

Quais os sinais que há escorpião amarelo por perto?

Antes de tudo é importante saber que eles preferem locais que ofereçam alimento, abrigo e proteção para se reproduzirem. Por isso eles gostam de áreas com entulhos. Se perto da sua casa existem áreas com entulhos, tente resolver ou falar com os responsáveis.

O primeiro sinal é encontrar corpos estáticos das presas desses escorpiões. Outros insetos ou pequenos animais picados por ele. Além disso, ele costuma trocar de exoesqueleto, em um processo chamado de ecdise. Ele então segue, deixando o exoesqueleto para trás.

Além disso, se você encontrar pedaços de insetos é bem possível que haja escorpião amarelo por perto. Ao notar esses sinais é importante prestar atenção em ambientes escuros, frestas, junções de portas, paredes, armários. Se você mora em casa também tome cuidado redobrado com o quintal.

“É importante fazer o controle e ter os cuidados necessários porque nós não conseguimos e nem podemos eliminar esses animais da natureza e dos meios urbanos. Os escorpiões desempenham um papel importante no equilíbrio ecológico como predadores de outros seres vivos e devem ser preservados, mas medidas preventivas devem ser tomadas para evitar a proliferação no meio urbano e os acidentes”, explica a bióloga e assistente técnica de pesquisa científica e tecnológica do Biotério de Artrópodes do Instituto Butantan, Denise Maria Candido.

Fonte: NSC Total


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