Nas imagens, que estão circulando nas redes sociais, adolescente fica ajoelhada enquanto é alvo dos golpes
Uma estudante de 12 anos, cujo nome não foi revelado, foi agredida violentamente por quatro colegas dentro de uma escola estadual do Mato Grosso. O momento foi registrado pelas adolescentes e divulgado nas redes sociais nesta segunda-feira, 4.
O crime aconteceu na Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia. Nas imagens, é possível ver a jovem ajoelhada e de cabeça baixa de frente para uma parede enquanto outras quatro avançam contra ela com socos e chutes. Em certo momento do vídeo, as adolescentes usam um cabo de vassoura para agredir a vítima.
O caso foi registrado na Polícia Civil, que informou ter identificado as responsáveis pelas agressões. De acordo com as autoridades, todas são menores de idade, sendo uma delas uma criança de 11 anos.
Segundo as investigações, as adolescentes criaram um grupo em que definiam atribuições e regras para as integrantes. A vítima teria descumprido uma das regras e estava sendo "castigada". A polícia afirma ainda que a aluna não poderia chorar durante a agressão, senão os golpes aumentariam.
Ao todo, 10 pessoas foram ouvidas sobre o ocorrido. Entre elas, as menores envolvidas, os pais, a diretoria da escola e a vítima. Nos aparelhos celulares das alunas foram encontrados vídeos da vítima e de outras agressões praticadas pelo grupo.
A Secretaria de Estado de Educação do Mato Grosso (Seduc-MT) afirmou que as equipes gestora e psicossocial da unidade e da Diretoria Regional foram mobilizadas para prestar atendimento à vítima, aos demais envolvidos e às suas famílias.
“O caso já foi registrado junto à autoridade policial competente. e, paralelamente, a Seduc está tomando as medidas disciplinares cabíveis, conforme as normas do Regimento Escolar e demais legislações vigentes, com providências firmes para que situações como esta não se repitam, aplicando punições exemplares dentro do que permite a legislação. Reafirmamos nosso compromisso com a promoção de um ambiente escolar seguro, respeitoso e acolhedor para todos”, disse a pasta em nota.
Fonte: Redação Terra