
O Gatorade, famoso isotônico usado para repor eletrólitos, está sob o olhar crítico em algumas partes da Europa. Países como Noruega e Áustria decidiram proibir a venda do produto. A razão para essa decisão são os potenciais riscos à saúde atribuídos aos aditivos presentes na bebida.
Recentemente, o nutricionista Toni Brito compartilhou suas preocupações sobre o assunto em suas redes sociais. Ele destaca que, apesar de popular, o Gatorade contém ingredientes como corantes artificiais e óleo vegetal bromado. Ambos estão ligados a problemas de saúde que não podem ser ignorados.
O óleo vegetal bromado, conhecido como BVO, é particularmente preocupante. Estudos indicam que ele pode se acumular no organismo, afetando negativamente órgãos como a tireoide e o fígado. Além disso, menciona-se que a FDA, órgão regulador dos Estados Unidos, considerou reavaliar sua segurança.
Os impactos dos corantes artificiais
O especialista também levantou preocupações sobre corantes como o amarelo tartrazina. Esse aditivo tem sido associado a reações alérgicas e alterações comportamentais em crianças, especialmente à hiperatividade. Na União Europeia, tais substâncias são estritamente reguladas.
Confira abaixo a postagem feita pelo nutricionista que traz esclarecimentos a respeito da ingestão de Gatorade e seus riscos para a saúde a longo prazo:
Regulamentações na União Europeia
A União Europeia adota o princípio da precaução, especialmente em aditivos alimentares. Isso significa que substâncias potencialmente prejudiciais são proibidas ou controladas rigorosamente. Esse cuidado visa assegurar a saúde pública e evitar riscos desnecessários.
A situação no Brasil
Infelizmente, enquanto países europeus se precaveram, no Brasil esses ingredientes ainda permanecem permitidos. O nutricionista expressou sua preocupação com a continuidade do uso desses componentes no mercado brasileiro, destacando a importância de se reavaliar essas decisões.
Portanto, os riscos associados ao consumo de Gatorade em alguns países da Europa servem como um alerta. É essencial que consumidores e autoridades estejam atentos aos ingredientes dos produtos que consomem. A segurança alimentar deve ser uma prioridade global.
Fonte: Escola Educação