Venda de iPhones vira caso de polícia no Noroeste do ES: prejuízo ultrapassa R$ 400 mil

 

Prédio da Delegacia de Polícia Civil de Colatina-ES

Um possível caso de estelionato envolvendo uma funcionária de uma instituição pública de saúde tem gerado repercussão em Colatina. A mulher, cuja identidade ainda não foi oficialmente divulgada, é suspeita de ter enganado dezenas de pessoas com a promessa de venda de produtos importados, especialmente iPhones adquiridos nos Estados Unidos.

De acordo com relatos, a suspeita alegava estar organizando uma compra coletiva internacional e intermediava as vendas diretamente com moradores da cidade. Os produtos oferecidos incluíam smartphones, notebooks, smartwatches, cosméticos e outros eletrônicos, que supostamente seriam trazidos ao Brasil por um parente que retornaria com uma “mala fechada”, contendo grande volume de mercadorias.


Promessas e frustrações

Uma das vítimas, que procurou a polícia, relatou que no dia 16 de janeiro de 2025, por volta das 11h40, realizou o pagamento de R$ 4.000, parcelado em 12 vezes no cartão de crédito, para adquirir um iPhone 16. No entanto, após a efetivação dos pagamentos, os produtos nunca foram entregues.

Segundo os compradores, a mulher inicialmente justificava os atrasos dizendo que os itens estavam retidos na alfândega dos Estados Unidos. Em seguida, surgiram outras alegações, como pendências fiscais no Brasil e erros de preenchimento em documentos de envio. Com o passar do tempo, a funcionária deixou de responder às mensagens, aumentando a suspeita de fraude.


Prejuízo passa de R$ 400 mil

Estima-se que o valor total arrecadado com o suposto golpe ultrapasse R$ 400 mil. Várias vítimas já registraram boletins de ocorrência e buscam reparação judicial.

Diante do problema, moradores fazem um apelo à população: qualquer pessoa que tenha sido vítima ou possua informações sobre o esquema deve procurar as autoridades e registrar um boletim de ocorrência.

O caso está sendo investigado e, até o momento, nenhuma prisão foi realizada.



Da Redação / Com informações do ES Fala




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