Veja o que já se sabe sobre a mulher flagrada sufocando e chutando filha de 2 anos

Pai flagra mãe agredindo criança de dois anos em Belo Horizonte. — Foto: Reprodução


Uma mulher de 22 anos foi presa em flagrante após ser filmada sufocando, batendo e chutando a própria filha de 2 anos, no bairro Lindéia, em Belo Horizonte. O registro foi feito pelo pai da criança, de 38 anos, que instalou uma câmera escondida no quarto após suspeitar de maus-tratos.

O caso aconteceu no último domingo (31). A mãe passou por audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. A Polícia Civil também solicitou medida protetiva para a criança, que será acompanhada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

À polícia, a mulher alegou estar sobrecarregada e disse que o pai das crianças só ajudava nos cuidados se ela mantivesse relações sexuais com ele.

1. O que aconteceu?

Uma mãe de 22 anos foi flagrada em vídeo sufocando, batendo e chutando a filha de 2 anos. O pai instalou uma câmera escondida no quarto e conseguiu registrar as agressões.

2. Onde o caso ocorreu?

As agressões foram registradas no bairro Lindéia, em Belo Horizonte, na manhã de domingo (31).

3. Quem fez a denúncia?

O pai da criança, de 38 anos, instalou a câmera após desconfiar de maus-tratos. Ele interrompeu a agressão ao ouvir o choro da filha e acionou a Polícia Militar.

4. O que mostra o vídeo?

As imagens mostram a mãe sufocando a criança contra o colchão, dando tapas no rosto e um chute. Em outro momento, a menina se desequilibra e cai no chão após ser agredida.

5. A mulher foi presa?

Sim. A Polícia Civil confirmou a prisão em flagrante por lesão corporal. Após audiência de custódia, a prisão foi convertida em preventiva, e a mulher está detida em Vespasiano, na Região Metropolitana de BH.

6. Já havia suspeita de maus-tratos antes?

Sim. Cerca de um ano antes, a menina sofreu uma fratura no fêmur sem explicação. O pai procurou o Conselho Tutelar, mas não houve encaminhamento por falta de provas.

7. Qual foi a versão da mãe?

Ela alegou estar sobrecarregada com os cuidados dos filhos gêmeos e disse que o companheiro se recusava a ajudar. Relatou também que ele condicionava o apoio às crianças à manutenção de relações sexuais.

8. O que acontece agora?

A Polícia Civil instaurou inquérito e solicitou medida protetiva para a criança. A investigação segue na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, em Belo Horizonte.

9. Por que o nome da mãe e o rosto não foram divulgados?

O nome da suspeita e o rosto dela foram omitidos para preservar a identidade da criança.

Fonte: G1


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