Abrasel SP ainda reforça a necessidade da fiscalização governamental para coibir a pirataria de bebidas
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Com a crise de bebidas adulteradas em bares de São Paulo, a Associação de Bares e Restaurantes local (Abrasel SP) divulgou um guia de prevenção e boas práticas para os estabelecimentos, que vão desde a compra em fornecedores confiáveis à quebra das garrafas para o descarte seguro.
De acordo com a entidade, a falsificação ocorre, sobretudo, em produtos de alto valor agregado, como whiskys, destilados premium e cachaças. A orientação é que as garrafas sejam quebradas antes de serem descartadas.
“Os falsificadores utilizam garrafas e selos originais, o que torna quase impossível identificar a fraude apenas pela análise visual. Por isso, a atuação das autoridades precisa se concentrar em barrar a produção e distribuição antes que esses produtos cheguem ao mercado”, afirma Gabriel Pinheiro, diretor da Abrasel SP.
A entidade também defende a intensificação da fiscalização governamental, com operações de força-tarefa voltadas à origem da falsificação, principalmente no comércio irregular.
A Abrasel reforça que os estabelecimentos devem priorizar distribuidores legalizados e reconhecidos, que possuem sistema de distribuição próprio. “Evitar compras de comerciantes ou fornecedores sem histórico sólido, principalmente quando os preços estiverem muito abaixo do mercado, pois esse pode ser um forte indicativo de adulteração, e sempre solicitar nota fiscal”, diz o texto.
Nesta terça-feira (30/9), dezenas de bares publicaram notas para tentar conter danos de imagem do setor com consumidores. Empresários do ramo temem perdas com o que ja é chamado de "crise do metanol".
Fonte: PEGN