Cinco vezes menos energia e quatro vezes mais eficiente: inovação promete superar ar-condicionado


Equipamento ecológico resfria ambientes com economia recorde de energia

(Imagem Ilustrativa / Créditos: Pxhere)

Uma inovação da startup francesa Caeli Energi propõe um novo jeito de resfriar ambientes, com até cinco vezes menos consumo de energia e quatro vezes mais eficiência térmica em relação aos aparelhos convencionais. A proposta ganha força em meio à busca por soluções mais limpas e econômicas para enfrentar o aumento das temperaturas e as contas de luz elevadas.

Fundada em 2020, a Caeli Energi surgiu para enfrentar dois dos maiores desafios da climatização: o alto gasto elétrico e o impacto ambiental dos sistemas tradicionais. O desenvolvimento contou com apoio do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS), referência em inovação sustentável, e resultou em um equipamento que alia alto desempenho e baixo consumo.

De acordo com a empresa, o aparelho é capaz de manter a temperatura estável com menos esforço energético, proporcionando conforto térmico constante e redução significativa nas contas de energia. Em países de clima quente, como o Brasil, a economia pode ser expressiva.


Eficiência, design e limitações práticas

Com formato oval e cerca de 2,5 metros de altura, o sistema foge ao padrão dos climatizadores convencionais. Embora o tamanho limite a instalação em ambientes pequenos, o desempenho superior e o visual futurista são vistos como diferenciais. A Caeli Energi aposta que a eficiência energética compensa as restrições de espaço.

O preço, porém, ainda é elevado: entre € 2.500 e € 3.000 — aproximadamente R$ 13,5 mil a R$ 16 mil. Segundo a startup, o investimento inicial se paga ao longo do tempo devido à redução drástica do consumo elétrico.

No contexto da crise climática, a tecnologia francesa reflete uma tendência global pelo avanço de soluções sustentáveis e de baixo impacto para o clima. Caso se popularize, o sistema pode substituir o ar-condicionado tradicional e marcar um novo capítulo na busca por conforto sem abrir mão da responsabilidade ambiental.


Fonte: Revista Fórum



Postagem Anterior Próxima Postagem