Testemunha narra o que viu antes de empresária ser morta em Cachoeiro


Cláudia Cristina Fernandes, de 53 anos, foi encontrada morta ao lado de um carro no domingo (16); marido é apontado pela Polícia Civil como suspeito do assassinato

Empresária Cláudia Cristina Fernandes, de 53 anos, encontrada morta ao lado do carro em Cachoeiro de Itapemirim Crédito: Matheus Passos/Reprodução/Redes Sociais


A terceira pessoa vista no local onde uma empresária foi morta, em Cachoeiro de Itapemirim, foi ouvida pela Polícia Civil no final da manhã dessa terça-feira (18). De acordo com o delegado Felipe Vivas, responsável pelo caso, um homem de 33 anos procurou a delegacia para prestar depoimento e se apresentou como testemunha. A identidade dele não foi divulgada.

Ele contou para a Polícia Civil que conheceu a empresária há cerca de uma semana por meio das redes sociais. Como ela tinha uma viagem marcada para a última segunda-feira (17), os dois decidiram se encontrar pessoalmente na noite de sábado (15), no bairro IBC. O homem afirmou que a intenção entre os dois era de amizade.

"Ela narrou para ele (a testemunha) que estava em processo de separação (divórcio) e precisava desabafar. Eu perguntei se eles chegaram a ter algum tipo de relacionamento, mas falou que não, que só se abraçaram ao se cumprimentar", afirmou o delegado.

Cristina chegou ao local dirigindo, com o homem de 33 anos no banco do carona. Ela parou o carro e os dois conversaram por alguns minutos até notarem a luz do farol de outro veículo se aproximando. Ao ver a caminhonete Hilux, Cristina disse que era o Marcelo, que estacionou, foi até a janela do carro dela e disse, em tom ameaçador: "não falei que eu ia te pegar?". Em seguida, ele retornou para dentro da picape.

Assustada, Cristina disse para o homem de 33 anos correr e saiu do carro para falar com o marido. A testemunha fugiu, mas disse que ouviu um estrondo segundos depois. Segundo o delegado, o barulho possivelmente marca o momento em que a vítima foi atropelada.

O delegado contou ainda que os celulares de Marcelo e da esposa foram abandonados em uma das empresas do casal. Vivas salientou ainda que as investigações descobriram um histórico de violência praticado por Marcelo contra Cristina, mas que nenhuma agressão foi registrada oficialmente.

Além disso, ainda que a principal testemunha afirme que Marcelo estava sozinho, a Polícia Civil não descarta a possibilidade de que alguém possa ter ajudado o suspeito no crime. Por fim, as investigações também descobriram que o marido de Cláudia estaria em contato com um advogado e teria manifestado o interesse de se entregar em breve. Até a tarde da terça-feira (18), ele ainda estava foragido.



Fonte: A Gazeta




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