Cientistas brasileiros são destaques em 2025 por desenvolver mosquito Aedes que não transmite dengue


Técnica com bactéria Wolbachia é reconhecida como avanço científico que pode mudar o combate às arboviroses no país



Pesquisadores brasileiros receberam destaque internacional em 2025 por criarem uma versão do mosquito Aedes aegypti infectado com Wolbachia — bactéria que impede o mosquito de transmitir doenças como dengue, zika e chikungunya. A inovação figura entre os cientistas que “mudaram a ciência” neste ano, segundo cobertura da mídia.

Desde 2015, a técnica vem sendo aplicada em diversas cidades — e em 2025 ganhou novo impulso com a inauguração da maior “biofábrica de mosquitos” do mundo, com capacidade de produção em larga escala dos chamados “wolbitos”.


🔬 Como funciona a tecnologia

A Wolbachia é uma bactéria presente naturalmente em cerca de 60% dos insetos — mas originalmente ausente no Aedes aegypti. Quando introduzida no mosquito, ela bloqueia o desenvolvimento dos vírus causadores da dengue, zika e chikungunya. 

Os “wolbitos” infectados com Wolbachia se reproduzem com mosquitos selvagens: as futuras gerações herdam a bactéria, o que com o tempo transforma a população de Aedes na região em uma população que não transmite doenças.

A técnica não envolve alterações genéticas — não é uma mosca “transgênica”: trata-se de controle biológico. 


🌍 Impacto previsto e adoção em massa

Com a abertura da biofábrica em 2025, o Brasil se prepara para ampliar a estratégia em diversos municípios prioritários. A expectativa é que milhões de pessoas sejam beneficiadas pela redução de risco de arboviroses. 

Autoridades de saúde e pesquisadores definem o método como um dos avanços mais promissores no controle de doenças transmitidas por mosquitos nas últimas décadas. Quando bem implementado e aliado a medidas tradicionais (eliminação de focos de água parada, saneamento, vigilância), o uso da Wolbachia pode mudar a realidade epidemiológica no país. 


✅ O que isso representa para a sociedade

Menos dependência de inseticidas químicos e menos riscos de efeitos colaterais ambientais ou para a saúde humana.

Alternativa sustentável e de longo prazo: com a Wolbachia, não é necessário liberar mosquitos constantemente — a bactéria se mantém na população.

Potencial para reduzir drasticamente o número de casos, internações e mortes por dengue, Zika e chikungunya, especialmente em regiões com alto índice de infestação.



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