Suspeito se apresentou à polícia e alega legítima defesa; caso segue sob investigação
Uma jovem trans, de 18 anos, foi encontrada morta em Luís Eduardo Magalhães (BA) no sábado (6), após uma corrida de aplicativo de transporte. O motorista, de 19 anos, se apresentou voluntariamente à polícia e afirmou ter agido em legítima defesa, segundo informações preliminares da Delegacia Territorial da cidade.
O corpo da vítima, identificada como Rhiana, foi levado à unidade policial antes de ser liberado para sepultamento. As autoridades investigam as circunstâncias do crime e apuram se houve motivação transfóbica, briga ou outro conflito durante a corrida. Até o momento, não há detalhes oficiais sobre a dinâmica exata do assassinato.
O que se sabe sobre o caso
Rhiana tinha 18 anos e era reconhecida socialmente como mulher trans.
O suspeito, motorista de 19 anos, entregou-se à polícia e prestou depoimento, alegando que reagiu a uma situação de risco durante a corrida.
O crime reacendeu alertas sobre a vulnerabilidade de pessoas trans no Brasil, que enfrentam altos índices de violência física e letal.
violência contra pessoas trans no Brasil
Dados de organizações de direitos humanos apontam que mulheres trans e travestis são particularmente vulneráveis a homicídios, agressões e discriminação. Casos recentes reforçam a necessidade de políticas públicas eficazes de proteção, educação e prevenção de crimes motivados por transfobia.
Especialistas em direitos humanos destacam que a cobertura jornalística de casos assim deve ser cuidadosa, respeitando o nome social da vítima, evitando sensacionalismo e contribuindo para conscientização sobre violência e inclusão.



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