Seis fatos surpreendentes sobre impressões digitais


A ciência avança para decifrar por que esses padrões únicos surgem, como funcionam e o que revelam sobre nossa evolução

As impressões digitais digitais formam um padrão único antes do nascimento e acompanham cada pessoa por toda a vida / Crédito: 

Por que temos impressões digitais? A pergunta parece simples, afinal, elas estão ali todos os dias, no celular, no copo, nos documentos, mas a resposta envolve genética, evolução, matemática e um surpreendente traço de aleatoriedade. Muito antes de servirem para solucionar crimes ou desbloquear o smartphone, as digitais já cumpriam funções essenciais para a sobrevivência humana.

Pesquisadores vêm avançando na compreensão desses desenhos únicos. Estudos recentes revelam que os padrões de espirais, arcos e laços são pequenas obras de engenharia natural moldadas antes mesmo do nascimento.

A seguir, reunimos os principais achados da ciência para explicar como funcionam, por que existem e quais curiosidades cercam esse traço tão íntimo da identidade humana.


1. Elas nascem no útero e nos acompanham para sempre

As impressões digitais começam a se formar por volta da 10ª semana de gestação. Aos cinco meses de desenvolvimento fetal, o desenho já está completo e permanecerá o mesmo até o fim da vida. Nem rugas, nem idade, nem cicatrizes superficiais conseguem alterá-lo de forma permanente.


2. Elas são ferramentas naturais de toque e precisão

Um dos consensos mais fortes entre biólogos é que as impressões digitais aumentam a capacidade de sentir texturas. Quando o dedo desliza sobre uma superfície, essas ondulações geram vibrações captadas por células sensíveis ao toque. Sem elas, distinguir veludo de lixa, por exemplo, seria quase impossível.

Além disso, um experimento mostrou que elas regulam a umidade da pele, inclusive o suor que brota dos poros para garantir a pegada correta em diferentes materiais, secos ou molhados.


3. Coalas e primatas também têm impressão digital

Assim como os humanos e os macacos, os coalas também têm impressão digital, embora distante na árvore evolutiva. Isso é o que a ciência chama de evolução convergente.


4. Algumas pessoas não têm digitais

Uma condição genética raríssima chamada adermatoglifia impede a formação das digitais. A pele é lisa, mas a saúde geral não é afetada.


5. Existem três padrões principais

A ciência classifica impressões digitais em laços, espirais e arcos. A combinação e posição desses desenhos é o que torna cada pessoa única.
6. Já foram usadas como “assinatura” na Antiguidade

Na Babilônia, usar a impressão digital era uma forma de validar contratos, muito antes da existência do RG.


Fonte: Revista Fórum




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