Não é novidade que a atividade física
proporciona grandes benefícios para a saúde podendo ser utilizada no controle e
prevenção de doenças como Alzheimer, Parkinson, depressão e diversas outras. Mas
você sabe como?
Em
recentes pesquisas, realizadas em ratos, ficou provado que uma sessão de
exercícios é capaz de aumentar a concentração da proteína BDNF (sigla em inglês
para: fator neurotrófico derivado do cérebro) sérico e plasmático de uma
maneira transitória em humanos, além de ocorrer um aumento na expressão de BDNF
no músculo esquelético, induzindo a neurogênese, processo de formação de novos neurônios.
Além
disso, ao praticarmos um exercício físico, nossos músculos produzem irisina, um
hormônio rico em benefícios, entre eles estão a melhora da comunicação entre os
neurônios e a provocação de alterações químicas dentro dos neurônios que
protegem o cérebro contra a perda da capacidade de armazenar informações,
revertendo a perda de memória característica do Alzheimer.
Estas
são apenas duas das diversas evidências dos benefícios proporcionados pela
atividade física para prevenção e controle de doenças, não se prendendo somente
a problemas neurológicos, mas também para doenças cardiovasculares,
psicológicas e condições crônicas como epilepsia e enxaqueca.
Sabendo
disso vale a pena levantar do sofá e literalmente correr para a atividade
física. Manter uma vida ativa e saudável antes de qualquer desordem de saúde é
sempre a melhor opção. Lembrando: Não vale treinar uma semana e descansar duas
ou três. Os benefícios são sempre melhores quando existem constância e tempo de
prática. O legal é traçar as modalidades preferidas e personalizar o treino
para seu estilo de vida, sempre respeitando suas limitações, assim seu treino
se tornará um lazer e não uma necessidade.
Um treino prescrito e supervisionado por um profissional habilitado faz
toda a diferença.
Ana
Carolina Romero Baía
Licencianda em Educação Física na Universidade
Federal de Viçosa – Campus Florestal (UFV/CAF)