O baiano Rui Costa (PT)
é o governador mais bem avaliado pelos líderes do Congresso, mostra nova rodada
do Painel do Poder, pesquisa feita pelo Congresso em Foco em parceria com a In
Press Oficina. Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo, e Flávio Dino (PCdoB),
do Maranhão, aparecem na segunda e terceira colocação, respectivamente. No
levantamento anterior, feito em junho, o maranhense liderava, seguido pelo
petista baiano.
Desta vez Rui Costa
alcançou nota 3,6, na média ponderada de 1 a 5. Casagrande ficou com 3,4, e
Dino, com 3,3. Logo depois deles, vêm os governadores do Ceará, Camilo Santana
(PT-CE); do Piauí, Wellington Dias (PT-PI); e de Pernambuco, Paulo Câmara
(PSB-PE). Nas seis primeiras colocações do ranking estão, portanto, apenas
governadores de oposição ao governo de Jair Bolsonaro. E a maior parte deles é
do Nordeste.
Na outra ponta, Wilson
Witzel (PSC-RJ) ficou com a nota 2, a mais baixa obtida entre os 13
governadores avaliados, repetindo a última colocação da pesquisa anterior.
Imediatamente acima dele ficaram Romeu Zema (Novo-MG), com 2,3, e Ibaneis Rocha
(MDB-DF) e João Doria (PSDB-SP), empatados com 2,6.
Veja
a avaliação de cada governador, conforme as principais lideranças da Câmara e
do Senado:
Metodologia
Baseado em metodologia
científica, o Painel do Poder é uma ferramenta exclusiva, e pioneira no Brasil
para estudos legislativos, que usa a técnica de pesquisa por painel, feita a
cada três meses. Ela contempla investigações tanto quantitativas como
qualitativas, tomando por base uma amostra de líderes de aproximadamente cem
parlamentares. O levantamento também mostrou que eram pequenas as chances de o
deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, ter o
seu nome aprovado para ser o embaixador brasileiro nos Estados Unidos. Eduardo
desistiu da indicação na semana passada.
São líderes de partido,
líderes temáticos (pessoas que formam opinião em temas-chave), integrantes das
mesas diretoras da Câmara e do Senado e presidentes das comissões mais
importantes das duas casas. Desta vez, foram ouvidas 79 lideranças, mas oito
entrevistas foram inteiramente descartadas para que a amostra considerada
ficasse mais próxima da correlação real de forças do Congresso em termos de
região, atitude em relação ao governo e expressão partidária. O levantamento de
campo foi feito entre os dias 16 e 27 setembro.
Juntamente com diversos
outros dados relativos a temas legislativos e a percepções sobre o cenário
político e econômico, essas informações foram encaminhadas anteriormente para
assinantes do serviço. Se quiser receber o relatório completo ou se informar
sobre a próxima onda de pesquisa, prevista para dezembro, escreva para o
endereço eletrônico paineldopoder@congressoemfoco.com.br.
Dos 71 líderes
considerados, 38% pertencem ao Senado e 62% à Câmara. Pertencem a partidos de
oposição (PT, PSB, PDT, Psol, PCdoB e Rede) 25,4% dos líderes. Outros 9,9% são
de partidos com posição indefinida ou independente em relação ao governo
Bolsonaro (PSDB, Cidadania, Pros e PV). Todos os demais partidos foram considerados
como parte da base governista, ainda que vários deles – e muitos dos seus
líderes – não se apresentem assim, porque todas essas legendas têm votado com o
governo na maioria das votações importantes do Congresso.
Painel
do Poder
Ferramenta de grande
potencial estratégico para quem deseja desenhar cenários políticos e econômicos
de curto, médio e longo prazo, o Painel do Poder, em março deste ano, antecipou
com grande antecedência o que terminou ocorrendo com a reforma da Previdência:
grandes chances de aprovação, ressalvados os pontos que afinal foram retirados
do texto enviado pelo Palácio do Planalto. Quem contrata o serviço pode receber
o relatório completo dos resultados, inclusive por meio de apresentação
presencial, e até mesmo incluir perguntas exclusivas no questionário.
Saiba mais escrevendo
para paineldopoder@congressoemfoco.com.br.
Fonte:
UOL - Congresso em Foco



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