Em um
dia de turbulência no mercado financeiro, o dólar norte-americano voltou a
subir e fechou no maior valor da história. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira
(25) vendida a R$ 4,215, com alta de R$ 0,022 (0,53%). Foi o maior valor
nominal da moeda americana, sem considerar a inflação, desde a criação do real,
em julho de 1994.
O
dólar chegou a abrir em queda, mas reverteu a tendência ainda nos primeiros
minutos de negociação e fechou em alta. Na máxima do dia, por volta das 14h, a
divisa foi vendida a R$ 4,219. A moeda acumula valorização de 5,14% no mês. O
euro comercial fechou em R$ 4,646, com alta de 0,43%. Essa cotação, no entanto,
não está no nível recorde de R$ 4,66, registrado no último dia 18.
Bolsa
No
mercado de ações, o dia também foi marcado pela instabilidade. O índice
Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), fechou o dia em baixa
de 0,25%, aos 108.426 pontos. O indicador interrompeu uma sequência de duas
altas seguidas. A bolsa chegou a operar em alta no início da sessão, mas passou
a cair no fim da manhã, mantendo o desempenho negativo durante a tarde.
Na
manhã de hoje, o Banco Central informou que as contas externas fecharam
outubro com déficit de US$ 7,8 bilhões o pior
resultado para o mês desde 2014. O dado indica saída líquida de dólares do país
por meio da balança comercial, dos serviços e do pagamento de rendas para o
exterior. Menos moeda estrangeira no Brasil pressiona o câmbio para cima.
Hoje,
autoridades chinesas anunciaram que estão próximas da primeira fase de um
acordo comercial com os Estados Unidos. A notícia, no entanto, foi insuficiente
para reverter a instabilidade no mercado no Brasil.
Informações da PBS, Agencia Brasil.