O governador Renato Casagrande analisa a possibilidade de pedir recursos do governo federal para a reconstrução das cidades, além da ampliação da participação do Exército.
O governador do
Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), receberá neste domingo (26), a visita
do ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. Os dois sobrevoarão os
municípios do Sul do estado que vêm sendo afetados pelas chuvas desde a última
sexta-feira (17). Casagrande espera obter recursos do governo federal para a
reconstrução das cidades.
"A visita do
ministro aqui é para que a gente possar apresentar um relatório, debater com
ele e verificar a oportunidade de o governo federal ser parceiro dessa
reconstrução", explicou Casagrande em uma entrevista à Globo News.
Casagrande também falou
sobre a possibilidade de solicitar ao governo federal a ampliação da ajuda do
Exército. Atualmente, 40
militares atuam na limpeza de reconstrução da cidade de Iconha.
"Acho que vai ser
necessário a gente ampliar a presença do exército e de outras forças para que a
gente possa ajudar nessa reconstrução", disse.
Investimentos
Segundo o governador,
após o período das chuvas será necessário investir principalmente na
infraestrutura de rodovias que foram danificadas pelas enchentes e na
construção de casas e de pontes. Ao longo da última semana, cerca de 200 pontes
foram destruídas pelas enchentes.
Desde a última
sexta-feira (17) nove
pessoas - incluindo duas crianças - morreram em função das enchentes e dos
deslizamentos.
Esta semana, o governo
estadual decretou
estado de calamidade pública nas cidades de Iconha, Vargem Alta, Alfredo Chaves
e Rio Novo do Sul.
No entanto, desde essa
sexta-feira (24) voltou a chover forte no Sul do estado e 12 cidades
encontram-se alagadas neste momento, incluindo Castelo, Cachoeiro
de Itapemirim e Marechal Floriano.
Casagrande lembra que
neste momento a prioridade é garantir atendimento imediato às vítimas das
enchentes. De acordo com o último boletim da Defesa Civil estadual, 4.923
pessoas estão fora de suas casas, sendo 4.724 desalojados e 199 desabrigados.
"O atendimento
agora é para dar conforto e dignidade mínima às pessoas. Um abrigo, alimento,
colchão, kit de higiene, kit limpeza. Depois que a água baixar é limpar a
cidade, desobstruir estradas, fazer as pontes", explica.
Com informações do G1