Quase metade do valor foi para beneficiários do Norte e
Nordeste
O presidente da Caixa
Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse nesta quinta-feira (17) que já
foram transferidos R$ 197 bilhões em auxílio emergencial para 67,2 milhões
de beneficiários do programa em todo o Brasil. Segundo ele, cerca de 45% dessas
pessoas vivem nas regiões Norte e Nordeste do país.
"Desses R$ 197
bilhões, R$ 68 bilhões foram para o Nordeste e R$ 21 bilhões para a Região Norte",
destacou, durante live semanal do presidente Jair
Bolsonaro transmitida pelas redes sociais. Guimarães também lembrou que
as primeiras cinco parcelas do auxílio emergencial, no valor de R$
600, foram pagas a 45 milhões de pessoas e que integrantes do Bolsa
Família já começaram a receber a sexta parcela, num valor menor, de
R$ 300, que corresponde ao auxílio residual.
Decreto do presidente
publicado esta semana no Diário Oficial da União detalha as regras para
a concessão do auxílio residual. As parcelas serão pagas apenas a quem já
têm o auxílio emergencial, ou seja, trabalhadores que não são beneficiários do
programa não poderão solicitar o auxílio residual.
Instituído em
abril para conter os efeitos da pandemia sobre a população mais pobre e os
trabalhadores informais, o auxílio emergencial começou a ser pago com parcelas
mensais de R$ 600 a R$ 1.200 (no caso das mães chefes de família) a cada
beneficiário. Inicialmente projetado para durar três meses, o benefício foi
estendido para um total de cinco parcelas. A partir de hoje, o auxílio
residual passa a ser pago em até quatro parcelas mensais.
Volta às aulas
Ainda durante a live, Bolsonaro voltou
a defender o retorno das aulas presenciais no país e disse que
já acionou o ministro da Educação para tratar do assunto. "Hoje, até
mandei mensagem para o ministro Milton [Ribeiro], da Educação, para que se
volte as aulas no Brasil", afirmou.
Hoje durante
audiência pública com deputados e senadores, Milton Ribeiro disse que, se
dependesse dele, as aulas presenciais nas escolas de todo o país
“voltariam amanhã", mas que ainda há riscos sanitários. O ministro
informou também que a pasta está elaborando um protocolo de biossegurança
para a retomada do funcionamento das escolas, com foco na educação
básica.
Com Informações Agência Brasil