O contingente elegerá novos prefeitos e vereadores em 5.569 municípios em 15 de novembro
Mulher,
com ensino médio e de 35 a 59 anos é o perfil majoritário do eleitor que votará
nas eleições de 2020, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Neste ano,
147.918.483 pessoas estão aptas a votar, um crescimento de 2,66% em relação às
eleições municipais de 2016.
O
contingente elegerá novos prefeitos e vereadores em 5.569 municípios em
15 de
novembro. Não participam da votação neste ano os eleitores do Distrito Federal
e de Fernando de Noronha, que não têm prefeito, e os brasileiros registrados no
exterior, que só podem votar em trânsito nas eleições gerais a cada quatro
anos.
Por
causa da pandemia de covid-19, a Justiça Eleitoral excluiu a biometria como
meio de identificação nas eleições deste ano. Mesmo assim, a coleta dos dados
biométricos continuou a aumentar em 2020. Em dezembro do ano passado, pouco
mais de 113,5 milhões de pessoas tinham feito o procedimento, o equivalente a
76% do eleitorado. Em agosto deste ano, quando foi encerrado o registro para as
eleições municipais, 117.594.975 pessoas estavam identificadas pela biometria,
79.5% do eleitorado.
Na
divisão por gêneros, as mulheres somam 77.649.569 eleitores (52,49%) do total.
Os homens totalizam 70.228.457 eleitores (47,48%). Outras 40.457 pessoas não
declararam o gênero, representando 0,03% do eleitorado. Um total de 9.985
pessoas usarão o nome social no título de eleitor, prática autorizada pela
Justiça Eleitoral desde 2018.
Em
relação ao grau de instrução, a maior parte dos eleitores informou ter o ensino
médio completo, com 37.681.635 (25,47%) pessoas nessa condição. A faixa de
menor escolaridade, com ensino fundamental incompleto, vem em segundo lugar,
com 35.771.791 eleitores (24,18%), seguida pelo contingente com ensino médio
incompleto, com 22.900.434 (15,48%). Somente 10,68% do eleitorado, que somam
15.800.520 pessoas, têm nível superior completo.
Um
total de 1.158.234 eleitores se declararam com alguma deficiência em 2020. O
número representa aumento de 93,58% na comparação com as 598.314 pessoas que
haviam afirmado ter alguma limitação física em 2016. Segundo o TSE, o aumento
não significa necessariamente alta na participação de pessoas com deficiência,
porque as estatísticas se baseiam em autodeclarações do cidadão no momento do
registro eleitoral.
Na
comparação com 2016, o estado com maior incremento no eleitorado foi o
Amazonas, cujo número de eleitores ativos subiu 7,88%, para 2.503.269. O único
estado com redução no total de eleitores foi o Tocantins, com queda de 0,17%
nos últimos quatro anos, de 1.037.063 para 1.035.289.
Maior
colégio eleitoral do país, o estado de São Paulo tem 33.565.294 eleitores aptos
a votar em 2020, alta de 2,69% em relação a 2016. Na comparação por municípios,
a capital paulista concentra o maior número de eleitores, com 8.986.687 no
total.
O
menor colégio eleitoral do país é Araguainha (MT), com 1.001 eleitores. A
cidade, que estava nas mesmas condições na votação de 2016, havia perdido o
posto para Serra da Saudade (MG) nas eleições gerais de 2018. Em 2020, o
município recuperou o título. Também em Mato Grosso, o município de Boa
Esperança do Norte escolherá prefeitos e vereadores pela primeira vez.
Nestas
eleições, 14.538.651 pessoas têm a opção do voto facultativo, permitido a
eleitores com 16 e 17 anos e a idosos a partir de 70 anos. Desse total, 1.030.563
são jovens, 8.784.004 têm entre 70 e 79 anos, e 4.658.495 têm entre 80 e 99
anos. Existem 65.589 idosos com mais de 100 anos aptos a votar em 2020.
Mais informações podem ser obtidas no censo do TSE com o perfil do eleitorado
brasileiro em 2020. O tribunal compilou os principais dados neste documento.
Também é possível acessar o Repositório de Dados Eleitorais (RDE), que permite
baixar tabelas com todos os dados do eleitorado e fazer cruzamentos
estatísticos.
Com informações da Agência Brasil