O Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) anunciou hoje (1º) a formação de uma parceria com
sete agências de checagem que trabalharão na identificação de notícias falsas (fake
news). A ação faz parte de uma série de iniciativas destinadas a combater a
desinformação durante as eleições municipais deste ano.
Pela parceria, as
agências e integrantes do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs)
trabalharão em contato permanente para monitorar notícias falsas ligadas às
eleições e “encontrar, da forma mais ágil possível, respostas verdadeiras e
precisas”, segundo a Justiça Eleitoral.
O resultado das
verificações será publicado no site Fato ou Boato, que, até o segundo turno (29
de novembro), poderá ser acessado pelo celular sem consumo do pacote de dados,
conforme parceria com as principais operadoras de telefonia.
As agências parceiras
da iniciativa são: AFP, Agência Lupa, Aos Fatos, Boatos.org, Comprova,
E-Farsas, Estadão Verifica, Fato ou Fake e UOL Confere.
Segundo o presidente
do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, mais do que interferir em publicações, o
objetivo da iniciativa é respondê-las com informações fidedignas e “inundar o
mercado de ideias com noticias verdadeiras”, valorizando o trabalho da imprensa
profissional.
Outro foco de atuação
será identificar comportamentos inautênticos na internet, campanhas coordenadas
de desinformação, “muitas vezes provenientes de verdadeiras milícias digitais,
organizadas hierarquicamente, com financiamento privado e atuação concertada
para a difusão de mentiras e ataques às instituições”.
Google
Nesta quinta-feira
foi também anunciada uma parceria com o Google, que se comprometeu a
disponibilizar de maneira fácil em suas plataformas conteúdos confiáveis e
informações oficiais sobre as eleições.
No topo de buscas por
perguntas frequentes sobre o processo eleitoral, por exemplo, a página de
resultados do Google deverá trazer o painel Como Votar, informando
detalhes sobre os cuidados sanitários da votação, entre outras informações.
O Google deverá ainda
produzir e promover lives para “ampliar o conhecimento do eleitor
brasileiro em temas importantes como desinformação, protocolos sanitários para
o dia da votação e mitos sobre o processo eleitoral”, informou o TSE.
A plataforma também
incentiva os usuários a fazer denúncias sobre conteúdo enganoso por meio de
seus canais próprios, como o de suporte de reclamação para anúncios,
(clique aqui) e para outros
produtos em geral (clique aqui).
Com Informações Agência Brasil