Os dados são de um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quinta-feira (26).
Em
2019, o Espírito Santo teve a menor taxa de mortalidade infantil entre os
estados do país, com 7,8 óbitos de menores de 1 ano para cada mil nascidos
vivos. Os dados são de um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quinta-feira (26).
Pelo
menos nos últimos seis anos o Estado mantém a menor probabilidade de um
recém-nascido não completar o primeiro ano de vida.
Além
disso, o índice vem caindo desde então. Em 2018, ele foi de 8,1. No ano
anterior, de 8,84. Em 2016, de 8,8. Em 2015, de 9,2 óbitos. E em 2014,
9,6.
De
acordo com o IBGE, a mortalidade das crianças menores de 1 ano é um importante
indicador da condição de vida socioeconômica de uma região. No Brasil, a média
em 2019 foi de 11,9.
Entretanto,
o instituto lembrou que mesmo os estados com taxas abaixo de 10 óbitos por mil
nascidos vivos estão longe das taxas encontradas nos países mais desenvolvidos
do mundo. Japão e Finlândia, por exemplo, para o período de 2015-2020, possuem
taxas abaixo de 2 por mil.
Já os
países da África Ocidental e Central tem taxas de mortalidade infantil em torno
de 90 por mil. Nossas taxas estão mais próximas da China (9,9 por mil).
Expectativa de vida no ES é a segunda
maior do país
Segundo
o IBGE, a expectativa de vida no Espírito Santo é de 79,1 anos, a segunda maior
do país, atrás apenas de Santa Catarina (79,9 anos). No Brasil, a expectativa
média é de 76,6 anos. A maior expectativa de vida foi registrada em Santa
Catarina (79,9 anos) e a menor, no Maranhão (71,4 anos).
O
levantamento ainda apontou que, entre homens e mulheres para o Estado, uma
recém-nascida esperaria viver em média 7,7 anos a mais que um recém-nascido do
sexo masculino. Enquanto entre os homens a esperança de vida ao nascer foi de
75,3 anos, para elas o número chegou a 83 anos.
Esperança de vida aos 60 ou 65 anos é
a maior do Brasil
Considerando
como idosos os indivíduos com mais de 60 ou mais de 65 anos de idade, o
Espírito Santo foi o estado onde a pesquisa verificou o maior valor da
expectativa de vida nessa faixa etária: 24,4 e 20,5 anos, respectivamente.
Isso
quer dizer que o indivíduo que completasse 60 anos em 2019 viveria em média até
os 84,4 anos, enquanto o indivíduo que completasse 65 anos viveria em média até
os 85,5 anos.
ES é primeiro no Brasil em
probabilidade de sobrevivência até os 80
A
pesquisa também verificou a probabilidade de um indivíduo de 60 anos sobreviver
até os 80 anos de idade. Nesse indicador, o Espírito Santo foi o primeiro
colocado entre os estados, registrando os valores de 581 e 723 por mil para
homens e mulheres, respectivamente.
No
Espírito Santo, uma pessoa idosa que completasse 65 anos em 2019 teria a
expectativa de vida de 20,5 anos, a maior do Brasil.
O
Espírito Santo apresentou, ainda, as maiores probabilidades de sobrevivência
entre os 60 e 80 anos de idade, tanto para os homens quanto para as mulheres:
581 e 723 por mil, respectivamente.
Com Informações G1 Espirito Santo