A região Norte apresentou o maior porcentual de pessoas que não fizeram restrições (8,8%).
Em
todo o Brasil, aumentou em novembro a proporção de pessoas que não tomaram
precaução contra a disseminação do novo coronavírus, enquanto diminuiu a
parcela da população em isolamento social, segundo os dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, divulgados
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre
os 211,7 milhões de habitantes, 10,2 milhões não fizeram nenhuma medida de
restrição em novembro, o equivalente a 4,8% da população. Em outubro, essa
fatia correspondia a 4,6% dos habitantes do País. Outros 97,9 milhões reduziram
o contato com outras pessoas, mas continuaram saindo de casa, o que aumentou a
fatia da população nessa condição de 44,3% em outubro para 46,2% em novembro.
Cerca
de 79,3 milhões, 37,5% dos brasileiros, ficaram em casa e só saíram por
necessidade básica em novembro, ante uma fatia maior em outubro, quando havia
38,2% das pessoas se protegendo desta forma. Os rigorosamente isolados somaram
23,5 milhões de pessoas, 11,1% em novembro, ante uma fatia de 12,4% em outubro.
A
região Norte apresentou o maior porcentual de pessoas que não fizeram
restrições (8,8%), enquanto o Nordeste teve a maior proporção de rigorosamente
isolados (12,8%).
Testes
Até
novembro, 28,6 milhões de pessoas fizeram algum teste para saber se estavam
infectadas pelo coronavírus, o que equivale a 13,5% da população. Entre essas
pessoas, 22,7%, ou 6,5 milhões, testaram positivo.
Quanto
maior o nível de escolaridade, maior foi o porcentual de pessoas testadas:
entre as pessoas sem instrução ao fundamental incompleto, 7,3% foram submetidas
a algum teste, enquanto que entre quem tinha ensino superior completo ou
pós-graduação esse porcentual subia a 28%.
Considerando
o tipo do teste, 12,7 milhões de pessoas fizeram o SWAB e 26,6% testaram
positivo; 12,4 milhões fizeram o teste rápido com coleta de sangue através do
furo no dedo, sendo que 17,2% testaram positivo; e 8 milhões fizeram o teste de
coleta de sangue através da veia no braço, e 25,5% deles tiveram a infecção por
covid-19 confirmada.
Doenças crônicas
Em
outubro, havia 47,7 milhões de pessoas com alguma das doenças crônicas
pesquisadas, o que correspondia a 22,5% da população. A hipertensão foi a mais
citada (13,3%), seguida por asma ou bronquite ou enfisema (5,5%), diabetes
(5,3%), depressão (2,9%), doenças do coração (2,6%) e câncer (1,0%). Entre as
pessoas com alguma das doenças crônicas, 3,9% testaram positivo para a
covid-19.
Sintoma
de síndrome gripal
Em
novembro, 8 milhões de pessoas, 3,8% da população, apresentaram algum dos
sintomas pesquisados de síndromes gripais, dando sequência à redução gradual ao
longo dos meses. Em maio, início da pesquisa, 11,4% da população relataram
algum sintoma.
Atividades escolares
O IBGE
informou ainda que, no mês de novembro, 46,3 milhões de pessoas de 6 a 29 anos
de idade frequentavam escola ou universidade, o que representava 60% da
população nessa faixa etária. O contingente de pessoas que frequentavam escola,
mas não tiveram atividades escolares, foi de 5,3 milhões, e o de pessoas que
tiveram atividades foi de 39,5 milhões.
Com Informações Notícias ao Minuto