Polícia Federal prende suspeito de enviar 3 carros cheios de fuzis, coletes e explosivos ao ES


Um homem de 33 anos foi preso pela Polícia Federal no município de Mongaguá, em São Paulo. A prisão aconteceu com o apoio da Delegacia de Polícia Federal de Santos e faz parte da operação Cegonha Armada, da Polícia Federal no Espírito Santo. 

Ele é suspeito de enviar, por meio de uma cegonheira, um carro clonado carregado de armas, munições e coletes a prova de balas. Além disso, é apontado como membro de uma facção criminosa que atua dentro e fora de presídios no Brasil. 

A operação contou com a participação de oito agentes, e foi realizado o cumprimento do mandado de busca e apreensão e um de prisão preventiva no endereço do investigado, no município paulista. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Viana. 

De acordo com a Polícia Federal, o homem enviou um veículo Toyota Corolla do município de São Bernardo do Campo, em São Paulo, com destino ao município da Serra, através de um caminhão-cegonha. Em uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal, foi verificado que o veículo era clonado. 

“Em revista no seu interior, foram encontrados três volumes de bagagem onde se encontravam dois fuzis calibre .556, dois fuzis calibre .762, todos de nacionalidade estrangeira, oito carregadores e diversas munições dos mesmos calibres, quatro coletes com oito placas balísticas, além de explosivos, espoletas e cordel detonante (usados comumente em explosões de agências bancárias e carros fortes)”, informou a PF. 

Durante as investigações, a Polícia Federal apurou que o homem já havia encaminhado outros dois veículos clonados por meio da mesma transportadora. Além disso, os agentes comprovaram que o investigado utilizava contas de familiares para movimentar dinheiro. 

“Também foi comprovado que o investigado utiliza contas bancárias de seus familiares para dissimular a origem ilícita dos valores recebidos e financia organização criminosa, fazendo pagamentos a presos e a familiares destes que se encontram custodiados no sistema prisional de São Paulo e Minas Gerais, prática conhecida como cebola”, destacou. 

Além do crime investigado, o homem já possuía mandado de prisão preventiva expedido pela 10ª Vara Criminal de Vitória, por envolvimento em um arrombamento de uma agência bancária em Jardim da Penha, em Vitória, no ano de 2017. 

O investigado responderá pelos crimes de: posse e comércio ilegal de arma de fogo de calibre restrito; receptação e adulteração de sinal automotor; lavagem de dinheiro e financiar organização criminosa, cujas penas somadas poderão chegar a 46 anos de prisão. 

A Gazeta



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