23 kg de carne de porco sem procedência comprovada são apreendidos no ES

Foto: Divulgação/Sesa-PMS

Uma ação integrada, que contou com a atuação de fiscais do Meio Ambiente, Posturas e Vigilância Sanitária – que é vinculada à Secretaria de Saúde -, resultou em 23 quilos de carne de porco sem procedência comprovada apreendidos. Também participaram da operação, servidores da Secretaria de Agricultura e agentes da Guarda Civil Municipal da Serra.

Na manhã de sábado (18), as equipes da Prefeitura da Serra foram a uma feira livre no município para verificar uma denúncia, que chegou através do Ministério Público, sobre a venda de carne de caça sem inspeção e selo das autoridades sanitária.

Confirmada a informação, a carne foi recolhida e encaminhada ao descarte em aterro sanitário. Segundo o gerente da Vigilância Sanitária, Marcos Tosta, as carnes vendidas em feiras livres devem ter nota fiscal de origem e de destino. “É esse documento que deverá ser apresentado aos fiscais, no caso de uma fiscalização de rotina”, salientou.

Ainda segundo Tosta, o feirante que vendia a carne apreendida no sábado foi orientado e se comprometeu a corrigir as possíveis falhas.

“A ideia é trabalhar em parceria com o município garantindo, assim, a qualidade dos produtos oferecidos aos clientes. A penalidade de multa foi aplicada e, agora, entra na fase recursal: com a análise da documentação exigida, se o feirante é reincidente. Ao final, a penalidade poderá ser convertida em pena educativa, advertência ou a confirmação de multa, que pode chegar a R$ 5 mil. O feirante terá 15 dias para entrar com o recurso, a partir do dia da apreensão do produto e, o município, 30 dias para dar o resultado”, explicou.

A Gerência de Vigilância Sanitária (GVS) da Secretaria de Saúde da Serra é responsável por adotar e recomendar medidas para prevenir doenças e promover a saúde da população.

Sendo assim, seguem algumas dicas sobre a compra e consumo de alimentos perecíveis:
  • São aqueles que precisam de temperaturas especiais para a sua conservação;
  • Todos os produtos comercializados de origem animal devem estar rotulados com as informações sobre o produto e o fabricante, além de ter o carimbo do órgão fiscalizador: Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Serviço de Inspeção Federal (SIF), Serviço de Inspeção Estadual (SISP), ou Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI);
  • No caso de carnes e frango, só devem ser adquiridos quando expostos em balcões de refrigeração;
  • As embalagens devem estar íntegras e sem líquidos (água ou gelo de cor avermelhada), pois isso é sinal de recongelamento;
  • A consistência deve ser firme, com cor e odor característicos;
  • Não devem apresentar coloração escurecida, acinzentada ou esverdeada, e odor forte.
Fonte: HojeES


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