Carregador na tomada? Airfryer ou fogão? Reduza até R$ 40 da conta de energia



O início deste mês está sendo marcado pelo anúncio de reajustes nas tarifas. Nesta semana, entrou em vigor a nova bandeira para a conta de energia elétrica. A chamada bandeira de "escassez hídrica", estabelece a cobrança de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh).

O reajuste de 49,63%, aprovado pelo governo federal, faz parte das medidas que visam evitar apagões e até mesmo um racionamento de energia elétrica no Brasil. Esse, no entanto, não foi o único aumento que entrou em vigor. Na quarta-feira (01), foi anunciado o aumento de 7% no gás de cozinha.

Para tentar diminuir o impacto no bolso, os brasileiros têm buscado adotar novos hábitos em casa. O professor e pesquisador da área de eficiência energética, Paulo Muniz, explica que repensar o uso de alguns equipamentos que consomem muita energia pode ser uma boa solução para diminuir o valor da conta no fim do mês.

Uma pessoa que mora sozinha pode, segundo Paulo, economizar cerca de R$ 40 no fim do mês.

Veja como economizar na conta de energia: de airfryer a cafeteira

GELADEIRA

Quando se trata da geladeira, há três dicas que podem ajudar na economia. A primeira delas está relacionada a forma como você descongela um alimento.

"É uma questão de planejamento. Você pode pensar o que vai comer amanhã. Se vou tirar um peixe do congelador, em vez de deixá-lo na pia e perder toda a energia usada no congelamento, você pode colocá-lo na geladeira. Isso irá ajudar a manter os alimentos que estão na geladeira refrigerados", explicou Pablo.

Outra dica está relacionada a borracha da geladeira. Fique sempre atento se ela está vedando corretamente para evitar o consumo de energia desnecessário.

Segundo o especialista, você também deve ficar atento a organização dos equipamentos. A geladeira não deve ficar próxima do fogão.

MICRO-ONDAS

É preciso ter atenção ao uso do micro-ondas. No uso cotidiano para aquecer alimentos por alguns minutos, segundo Muniz, o consumo não afeta tanto no valor final da conta de energia.

No entanto, usar o eletrodoméstico para descongelar ou cozinhar alimentos, cujo tempo de preparo é longo, não é recomendado.

AIRFRYER OU FOGÃO TRADICIONAL?

Segundo o especialista, usar uma airfryer de 1.700w por uma hora gera um custo de aproximadamente R$ 1,56.

Já o forno a gás, pelo mesmo período, gera um custo de R$ 0,77. No entanto, antes de optar por usar apenas o forno a gás, é preciso levar em consideração a quantidade de alimento que será preparado e o tempo.

CAFETEIRA

O uso diário da cafeteira apenas para aquecer a água do café não gera um custo alto.

"Se a pessoa esquenta a água por cinco minutos, prepara o café e já coloca na garrafa, a energia consumida não é tão grande. No entanto, se ela deixa a cafeteira ligada por uma ou duas para manter o café quente, o custo acaba ficando alto", explicou.

CARREGADOR NA TOMADA

Deixar o carregador de equipamentos eletrônicos como celular, notebooks e tabletes ligados na tomada sem o aparelho não é recomendado.

"O carregador na tomada sem o equipamento consome muito pouca energia elétrica, mas consome. O ideal é tirar da tomada. Além disso, corre o risco de ter um pico de energia e o carregador queimar", disse.

STANDY BY DA TELEVISÃO

Antes de tirar todos as televisões da tomada, é preciso ter atenção ao que diz o manual do aparelho.

Segundo Muniz, um dos objetivos do modo stand by é deixar o aparelho aquecido e, assim, evitar oxidações e que o equipamento enferruje. Ainda de acordo com o especialista, o consumo deste modo é muito baixo.

FERRO ELÉTRICO DE PASSAR

Considerado um dos grandes vilões da conta de energia, o ferro elétrico precisa ser usado com cuidado. A dica é acumular as peças de roupa para passar de uma vez.

"Hotéis e hospitais precisam, por questões sanitárias, passar toalhas, lençóis, fronhas. Em casa, as pessoas podem repensar: vale a pena passar uma toalha de banho? A fronha? As roupas é bom deixar acumular. Na hora que for passar, também não pode parar. Tem que ir até o fim", explicou.

CHUVEIRO

Para o especialista, o chuveiro elétrico é o maior vilão. A dica é trocar a resistência para uma potência menor.

Banhos extremamente quentes não são recomendados nem para o bolso e nem para a saúde. "Banho quente é um costume do brasileiro, mas não há necessidade".

Fonte: Folha Vitória


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