Ginecologista é preso suspeito de abusar sexualmente de pacientes em Anápolis

Ginecologista Nicodemos Júnior — Foto: Divulgação/Polícia Civil


Homem de 41 anos está detido preventivamente após denúncias de três mulheres. Segundo as investigações, ele pode ter outras vítimas em estados onde tinha registro para atuar. 

A Polícia Civil prendeu, na manhã de quarta-feira (29), o ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, suspeito de abusar sexualmente de ao menos três pacientes em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo as investigações, ele praticava atos libidinosos nas mulheres durante consultas ou exames. 

Em nota, a defesa dele disse que "até onde teve acesso ao inquérito, consta somente o simples exercício profissional do médico especialista em ginecologia e que em nenhum momento realizou qualquer tipo de procedimento médico com cunho sexual". 

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou, por meio de nota, que soube das denúncias contra o profissional na quarta-feira e que "apurou o caso e a conduta do médico no exercício profissional". 

Como a corporação suspeita que ele possa ter feito outras vítimas, inclusive em outros estados, a identidade do profissional foi divulgada para que, caso alguém o reconheça, possa fazer a denúncia. 

“Ele foi preso preventivamente por violação sexual mediante fraude, porque usava do fato de ser médico para cometer os abusos”, explicou a delegada Isabella Joy, responsável pela investigação. 

Ainda segundo ela, o médico escolhia pacientes jovens, bonitas e que estavam sozinhas. A corporação apurou que o profissional tem registro para praticar a medicina em Goiás, Pará, Paraná e Distrito Federal. 

“Ele tem CRM em vários estados, já atuava há um bom tempo, então pode ter outras vítimas”, completou a delegada. 

De acordo com as investigações, uma sentença chegou a condenar o ginecologista por violação sexual mediante fraude em Brasília. O g1 entrou em contato com o Tribunal de Justiça do DF por e-mail às 10h57 para saber sobre o andamento do processo e aguarda retorno. 

A corporação informou ainda que o relato da mulher que fez a denúncia contra o médico no DF descreve o mesmo modo de agir que as três pacientes ouvidas pela Polícia Civil de Anápolis. 

As investigações apontaram ainda que, no Paraná, uma mulher registrou ocorrência pelo mesmo crime, mas o caso foi arquivado. 




Com Informações G1 Globo


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