Uma parceria entre a Universidade de Oxford e a empresa
biofarmacêutica NuCana descobriu que o medicamento anticâncer derivado
de um fungo do Himalaia.
O NUC-7738 tem uma potência 40 vezes maior para matar
células cancerosas do que seu composto original.
Os resultados do estudo foram publicados na Clinical
Cancer Research e passaram nos primeiros testes em humanos.
Conhecido como Cordycepin, ele é encontrado no fungo
Cordyceps sinensis do Himalaia e tem sido usado na medicina tradicional chinesa
por centenas de anos para tratar câncer e outras doenças inflamatórias.
Eficácia melhorada
A empresa biofarmacêutica NuCana desenvolveu Cordycepin em
uma terapia clínica.
Eles utilizaram uma nova tecnologia, a ProTide, para criar
um medicamento de quimioterapia com eficácia melhorada.
Como esse fungo se decompõe rapidamente na corrente
sanguínea, uma quantidade mínima de droga destruidora do câncer é liberada para
o tumor é rapidamente decomposto no sangue por uma enzima chamada ADA.
Juntos, esses mecanismos de resistência associados ao
transporte, ativação e degradação resultam na entrega insuficiente do
metabólito anticâncer para o tumor.
Primeiros resultados em humanos
Pesquisadores de Oxford e seus colaboradores em Edimburgo e
Newcastle estão agora avaliando o NUC-7738 no ensaio clínico de Fase 1 NuTide:
701, que testa a droga em pacientes com tumores sólidos avançados que eram
resistentes ao tratamento convencional.
Os primeiros resultados do ensaio mostraram que o NUC-7738 é
bem tolerado pelos pacientes e mostra sinais encorajadores de atividade
anticâncer.
Outros ensaios clínicos de Fase 2 deste medicamento estão
agora sendo planejados em parceria com a NuCana, para aumentar o número
crescente de medicamentos contra o câncer com tecnologia ProTide que estão
sendo desenvolvidos para tratar o câncer.
Fonte: GNN