Covid-19: quarta dose já está autorizada no ES. Veja quem pode receber!



O Ministério da Saúde publicou, nesta segunda-feira (20), uma nota técnica, na qual estabelece uma quarta dose da vacina contra a covid-19, a ser aplicada quatro meses depois da terceira em todos os imunocomprometidos acima dos 18 anos.

O documento também determina a redução do intervalo de aplicação da dose de reforço da vacina contra o coronavírus para quatro meses. Com isso, as novas regras já entram em vigor em todo o Brasil, inclusive no Espírito Santo.

Nesta terça-feira (21), o secretário de Saúde do Estado, Nésio Fernandes, explicou que a aplicação de uma quarta dose se deve pelo falto da resposta nestes pacientes. Segundo ele, para os idosos, a quarta dose deve ser autorizada no início de 2022.

"A quarta dose é aplicada quatro meses depois da dose de número 3 para os imunossuprimidos. Neste grupo, quem tem mais de 60 anos, o prazo é três meses. Possivelmente, a quarta dose será autorizada para os idosos no começo do ano que vem", disse.

Diferentes vacinas induzem resposta imune

A nota é assinada por Rosana de Leite Melo, secretária executiva de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde.

No documento, ela frisa "a capacidade das diferentes vacinas em induzir memória imunológica, bem como de amplificar a resposta imune com dose de reforço ao esquema vacinal inicial na população em geral acima de 18 anos de idade no Brasil".

Para aqueles que têm 18 anos ou mais e foram imunizados com a vacina de aplicação única da Janssen, a dose de reforço (segunda) deve ser administrada dois meses depois. Já gestantes e puérperas (45 dias após o parto) devem receber o reforço cinco meses após completarem o esquema vacinal. Neste caso, o imunizante indicado é o da Pfizer.

A estratégia foi anunciada como uma forma de conter o avanço da variante Ômicron no Brasil. Em São Paulo, o intervalo de quatro meses para a dose de reforço foi adotado desde o último dia 2.

A ideia de uma quarta dose foi inicialmente apresentada por Rosana em 8 de outubro, durante reunião com a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI). Na ocasião, a secretária apresentou quatro cenários possíveis de planejamento da compra de vacinas para 2022. Em dois dos modelos propostos, o governo federal previa a vacinação semestral de idosos acima dos 60 anos.

Abaixo, confira a lista de comorbidades encaradas como "alto grau de imunossupressão" pelo Ministério da Saúde:

- Imunodeficiência primária grave;
- Quimioterapia para câncer;
- Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) com uso de drogas imunossupressoras;
- Pessoas vivendo com HIV/AIDS;
- Uso de corticóides em doses =20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por =14 dias;
- Uso de drogas modificadoras da resposta imune;
- Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias;
- Pacientes em hemodiálise;
- Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

Fonte: R7

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