ES inicia vacinação em massa para conter epidemia de gripe H3N2




Após registros frequentes de pacientes com sintomas gripais nas unidades de saúde da Grande Vitória e também em Cachoeiro de Itapemirim, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) classificou o Espírito Santo em um cenário de epidemia de gripe.

Rio de Janeiro e São Paulo já vivenciam situação semelhante, provocada pela mutação da cepa do H3N2, mas ainda não há confirmação se é a mesma variante que está afetando a população capixaba.

A informação é do subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, que, nesta quarta-feira (15), explicou que a epidemia se caracteriza pela rápida disseminação de uma doença por várias regiões, enquanto um surto também tem elevação de casos, mas de maneira mais localizada.

Questionado se é a mesma cepa registrada nos Estados vizinhos, Reblin disse que já foram feitas coletas de amostras de pacientes gripados para sequenciamento genético.

O material foi enviado para a Fiocruz, que vai determinar qual vírus Influenza desencadeou a epidemia no Espírito Santo.

Embora ainda não haja confirmação, o subsecretário considera provável se tratar também da cepa do H3N2, já que é essa variante que está provocando o aumento de casos de gripe no Rio e em São Paulo.

Para conter o avanço da doença, Reblin convoca a população que não se vacinou a procurar as unidades de saúde e se imunizar.

Há, segundo ele, 500 mil doses de vacina da gripe, que podem ser aplicadas em toda a população a partir de seis meses.

A Sesa já articulou com os municípios uma “força-tarefa” para ampliar a cobertura vacinal para 90% da população – hoje está em 78,6%.

Além da vacinação, o subsecretário reforçou que, assim como para prevenção da Covid-19, o uso de máscara é indispensável para que as pessoas não se infectem pelo vírus da gripe. A higienização frequente das mãos é outra medida que previne a contaminação.

Reblin falou ainda que, ao apresentar sintomas gripais, as pessoas devem procurar o posto de saúde, de preferência do próprio bairro em vez de uma unidade de emergência, para o atendimento.

O protocolo será o de realizar o teste para a Covid-19 para que sejam dadas as orientações aos pacientes, tanto para o caso de infecção por coronavírus, quanto pelos vírus da gripe.

Fonte: A Gazeta


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