Idoso é preso acusado de planejar assassinato de policiais por vingança em Jaguaré

Objetos apreendidos na casa do homem de 61 anos. Crédito: Polícia Civil / Divulgação

Um homem de 61 anos foi preso em uma operação no bairro Laquini, em Jaguaré, acusado de clonar aparelhos celulares de testemunhas de um processo que ele respondia, com a ajuda de um comparsa, que é dono de uma loja de celulares e também foi preso. O nome dos detidos não foram informados.

De acordo com a Polícia Civil, o idoso já havia sido preso no dia 20 de maio deste ano, acusado de fornecer armas e munições para o tráfico de drogas da cidade, mas conseguiu liberdade provisória por decisão da Justiça. Os investigadores afirmam que, desde que saiu da prisão, o idoso vinha ameaçando testemunhas e estava orquestrando o assassinato dos policiais que o prenderam.

A operação foi liderada pela Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), na última segunda-feira (20). No entanto, as informações só foram tornadas públicas na tarde desta quarta-feira (22). Segundo a Polícia Civil, o idoso foi preso em flagrante, com quatro armas de fogo, dentro da ‘Operação Asfixia’, no dia 20 de maio deste ano. No dia 29 de novembro foi solto e começou a obstruir as investigações.

“O indivíduo era o grande fornecedor de armas de fogo da Região Norte do Espírito Santo. Após sair do sistema prisional, o suspeito passou a interferir nas investigações, ameaçar testemunhas e a clonar os aparelhos celulares delas, além de estar ameaçando e planejando a morte dos policiais responsáveis pela prisão dele”, contou o delegado Christhian Waichert, titular da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core).

A polícia cumpriu um mandado de prisão e de busca e apreensão na casa do idoso. Um homem de 31 anos também foi preso. Ele era o dono de um loja de celulares no Centro de Jaguaré. Os investigadores apontam que o idoso clonava telefones celulares com a cumplicidade do dono da loja.

Ambos foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Mateus, onde permanecem à disposição da Justiça.

Fonte: A Paressia


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