Todas as vítimas da queda do paredão em Capitólio são identificadas pela polícia; veja quem são



A última vítima do desabamento em Capitólio foi identificada pela Polícia Civil de Minas Gerais, na tarde desta segunda-feira. Com isso, todos os mortos no desastre já foram identificados. São eles: Carmen Pinheiro da Silva, de 43 anos, Rodrigo Alves dos Anjos, de 40, Geovany Teixeira da Silva, de 37, Geovany Gabriel Oliveira da Silva, de 14, Thiago Teixeira da Silva Nascimento, de 35, Júlio Borges Antunes, de 68, Maycon Douglas de Osti, de 24, Camila da Silva Machado, de 18, Sebastião Teixeira da Silva, de 64, e Marlene Augusta Teixeira da Silva, de 57.


Carmem Pinheiro da Silva, de 43 anos, natural de Cajamar (SP) Foto: Reprodução Redes sociais
Carmem e Camila eram mãe e filha e estavam juntas na lancha Foto: Reprodução redes sociais
Camila da Silva Machado, 18 anos, nascida em Paulínia. Será enterrada em Sumaré. Foto: REprodução redes sociais
Maycon Douglas de Osti, 24 anos, nascido em Campinas. Será enterrado em Sumaré. Foto: Reprodução
Mykon era namorado de Camila Foto: Reprodução redes sociais
Marlene Augusta Teixeira da Silva, 57 anos, natural de Itaú de Minas. Será enterrada em Serrania. Foto: Reprodução redes sociais
Sebastião Teixeira da Silva, 64 anos, natural de Anhumas. Será enterrado em Serrania. Foto: Reprodução redes sociais
Marlene e Sebastião eram casados e pais pais de Geovany Teixeira Foto: Reprodução Redes sociais
Geovany Teixeira da Silva, 37 anos, natural de Itaú de Minas. Será enterrado em Serrania. Foto: Reprodução redes sociais
Geovany Gabriel Oliveira da Silva, 14 anos, natural de Alfenas. Será enterrado em Serrania Foto: Reprodução redes sociais

Thiago era primo Geovany Gabriel Foto: Reprodução redes sociais
Thiago Teixeira da Silva Nascimento, 35 anos, nascido em Passos. Será enterrado em São José da Barra. Foto: Reprodução
Julio Borges Antunes, 68 anos, natural de Alpinópolis (MG). Será enterrado em São José da Barra Foto: Reprodução/Redes sociais
Rodrigo Alves dos Anjos, 40 anos, nascido em Betim (MG). Ele era o piloto da lancha Foto: Reprodução

As vítimas estavam na mesma lancha, que tinha o nome de "Jesus", segundo o delegado regional da Polícia Civil, Marcos Pimenta. Elas foram identificadas por meio de comparação de digitais (papiloscopia). As análises são realizadas pelo Instituto de Identificação da Polícia Civil de Minas Gerais, com a colaboração da Polícia Federal nos casos necessários.

Todos se conheciam e estavam hospedados no mesmo hotel, uma pousada em São José da Barra, segundo o delegado. Entre as vítimas, há uma família de quatro pessoas: pai, filho e avó e avô. Marlene e Sebastião eram casados e pais de Geovany Teixeira, que estava acompanhado do filho, Geovany Gabriel. Maycon estava junto com a namorada, Camila, a mãe dela, Carmem, e o padrasto, Geovany, que também era primo de Thiago. Julio era amigo da família. Já Rodrigo era o piloto da lancha.

O médico-legista do PPI, Marcos Amaral, resume que “foi um trauma de altíssima energia”. Devido à situação dos corpos, estão sendo aplicados os protocolos adotados no caso das vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte, inclusive com a colaboração de profissionais do Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, na capital.

— As identificações podem ser feitas por DNA, comparação de radiografias e arcada dentária, e por digitais — descreve o médico-legista. Ele informou ainda que a coleta de impressões digitais foi feita e encaminhada ao Instituto de Identificação para análise.

A Marinha abriu um inquérito para apurar as causas e circunstâncias do acidente. A Polícia Civil também investiga o caso. Inicialmente foi informado que uma tromba d'água provocou a queda de pedras que atingiram lanchas que estavam na região. Antes, a Defesa Civil já havia advertido para a ocorrência de chuvas intensas. Segundo a corporação, 27 pessoas já foram atendidas em unidades de saúde e liberadas.

. Foto: Editoria de Arte

Buscas são retomadas nesta segunda

O porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas, Pedro Aihara informou, nesta segunda-feira, que militares retomaram as buscas por fragmentos de pessoas e por objetos no Lago de Furnas, em Capitólio (MG).

A operação tem participação de cerca de 50 militares, com 11 mergulhadores experientes. As buscas contam com o apoio de quatro lanchas e três motos aquáticas, além de outras sete viaturas, conforme balanço da corporação.

O Lago de Furnas, com mais de 1.400 quilômetros quadrados de área, atrai vários turistas que buscam passeios de lancha e mergulhos na região, cercada por cachoeiras e cânions formados por rochas com mais de 20 metros de altura. Lanchas podem ser alugadas por cerca de R$ 2.000 para grupos de oito a dez pessoas. Agências de turismo também oferecem opções de passeios em embarcações guiadas. Em geral, eles duram entre três a sete horas. O local é visado sobretudo por turistas do estado São Paulo e da capital mineira.

Fonte: O Globo

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