Vítimas de desabamento em Vila Velha serão enterradas neste sábado


O sepultamento de Eduardo Cardoso, de 68 anos, a filha dele a Camila Morassuti e a filha de Camila e neta de Eduardo, Sabrina Morassuti, de 15 anos será em um cemitério no bairro Ponta da Fruta, em Vila Velha, na Grande Vitória.

Serão enterradas neste sábado (23) as vítimas do desabamento de um prédio de três andares no bairro Cristóvão Colombo, em Vila Velha, na Grande Vitória.

Pai, as duas filhas e neta estavam em casa na manhã da última quinta feira quando aconteceu uma explosão e o prédio veio abaixo.

O sepultamento de Eduardo Cardoso, de 68 anos, a filha dele a Camila Morassuti e a filha de Camila e neta de Eduardo, Sabrina Morassuti, de 15 anos será em um cemitério no bairro Ponta da Fruta, também em Vila Velha.

Familiares e amigos chegam ao Cemitério Parque da Paz, em Ponta da Fruta, Vila Velha, para sepultamento de vítimas de desabamento — Foto: Reprodução/TV Gazeta

A única sobrevivente é a outra filha do seu Eduardo, Larissa Morassuti, de 37 anos. Ela foi a primeira vítima a ser resgatada dos escombros e está internada no Hospital Estadual de Urgência e Emergência (Heue), em Vitória.

Larissa Morassuti, única pessoa resgatada com vida dos destroços do prédio de três andares que explodiu e desabou em Vila Velha — Foto: Reprodução/TV Gazeta

As buscas às vítimas envolveram cerca de 60 profissionais e duraram cerca de 20 horas e começaram no início da manhã de quinta e terminaram no meio da madrugada de sexta (22).

Imagens aéreas mostram destruição após desabamento de prédio que deixou mortos no ES — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Causas do desabamento estão sendo investigadas

De acordo com o coronel Wagner Borges, assessor de comunicação do Corpo de Bombeiros, há indícios que a explosão tenha sido ocasionada por vazamento de gás de cozinha, mas outras possibilidades também não são descartadas.

"Temos ali um automóvel com gás natural, que é mais leve que o gás ambiente, então ele se dissipa para locais mais elevados e sai com facilidade. Dificilmente esse tipo de gás provoca uma explosão como essa. Em segundo lugar, nós temos um apartamento como esse com GLP, que é o gás de cozinha. O gás de cozinha, sim, pode provocar a explosão que vimos. Outros fatores também podem acontecer [ser a causa], com probabilidade muito menor, como uma bomba", afirmou Wagner.

Especialistas do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) constataram que o prédio que desabou foi executado de maneira irregular, sem projetos, sem anotações de responsabilidade técnica, sem acompanhamento de um profissional de engenharia e sem cumprir as Normas Brasileiras Regulamentadoras.

Fonte: G1 ES



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