Fiocruz prevê aumento de síndrome respiratória grave em Vitória


Vitória está entre as 20 capitais brasileiras com apresentam tendência de aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). As informações são do Boletim Infogripe que foi divulgado nesta quinta-feira (26) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo a fundação, todas as regiões do país apresentam um sinal crescente dos casos de covid-19. Vale ressaltar que a Síndrome Respiratória Aguda Grave pode ser desencadeada pelo SARS-CoV-2.

Além de Vitória, a análise feita nas últimas seis semanas apresentou tendência de aumento em Aracaju, Belém, Boa Vista, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador e também São Paulo.

Segundo informações divulgadas pela Agência Brasil, em momentos mais críticos da pandemia, mais de 98% das mortes por SRAG em que havia teste positivo para algum vírus respiratório eram causadas pela covid-19. No boletim desta quinta, 48% desses casos de SRAG e 84% dos óbitos atribuídos a casos virais da síndrome estão associados ao SARS-CoV-2, se forem consideradas as últimas quatro semanas.

Entre as unidades da federação, o sinal de crescimento foi detectado em 18: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Em crianças de até 4 anos, o boletim aponta que continua a predominância do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) entre as causas de SRAG. Em segundo lugar está o rinovírus, seguido pelo Sars-CoV-2 e pelo metapneumovírus.

No ano epidemiológico 2022, já foram notificados 141.808 casos de SRAG no Brasil, sendo 72.092 (50,8%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 50.753 (35,8%) negativos e ao menos 11.521 (8,1%) aguardando resultado laboratorial. Entre os positivos para vírus respiratórios desde janeiro, 81,5% foram causados pelo SARS-CoV-2, 8,1% pelo vírus sincicial respiratório e 5,1% pelo Influenza A.

Fontes: Agência Brasil / Folha Vitória


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