Hepatite aguda em crianças: casos suspeitos no ES foram descartados


Os dois casos suspeitos da hepatite aguda infantil, de causa ainda não definida, investigados no Espírito Santo desde o início do mês de maio, foram descartados. Segundo a secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o primeiro caso descartado, na última segunda-feira (6), não era compatível com as definições estabelecidas pelas autoridades sanitárias.

Já o segundo caso, de acordo com informações do Ministério da Saúde repassadas nessa terça-feira (7), teve diagnóstico confirmado para outro agravo em exames realizados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O que é a hepatite?

A hepatite é uma inflamação que atinge o fígado causada por uma variedade de vírus infecciosos (hepatite viral) e agentes não-infecciosos, segundo a Organização mundial da Saúde (OMS). A infecção pode levar a uma série de problemas, que podem ser fatais.

Os vírus comuns que causam hepatite viral aguda (vírus da hepatite A, B, C, D e E) não foram detectados em nenhum dos casos confirmados até agora, além de sua manifestação súbita e grave em crianças saudáveis ser considerada incomum.

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em muitos casos, a infecção por adenovírus foi encontrada em crianças e a ligação entre esses dois é investigada como uma das hipóteses sobre as causas escondidas. O adenovírus é um vírus comum que pode causar sintomas respiratórios ou vômito e diarreia.

Os sintomas dessa hepatite aguda são em sua maioria gastrointestinais e incluem dor abdominal, diarreia, vômitos, além de icterícia (pele e/ou olhos com cor amarelada).

Como proteger as crianças da hepatite?

Em primeiro lugar, os pais devem desconfiar de qualquer sinal que aponte para um possível quadro de hepatite. Em casos assim, a recomendação é para buscar atendimento médico imediatamente. Os mais importante é ficar atento aos sintomas:
  • Diarreia;
  • Vômito;
  • Icterícia (pele ou parte branca dos olhos amarelados);

Cuidados com a higiene básica das crianças e também dos bebês pode ajudar a manter o problema afastado. Vale lembrar que o vírus fica alojado nas fezes e se propaga por meio de outros hospedeiros.

Portanto, lavar as mãos com frequência e de maneira correta afasta o risco de adoecer.

Alimentos devem ser higienizados em água corrente e depois deixados de molho em uma solução com 1 colher (sopa) de água sanitária (2 a 2,5% de cloro ativo) para 1 litro de água.

Fonte: Folha Vitória


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