Um menino de três anos foi baleado na cabeça, na noite desse sábado (13/8), no Jardim Cerrado, região oeste da capital de Goiás. O tio da criança, de 19 anos, que seria o alvo dos bandidos, também acabou sendo atingido.
Segundo a Polícia Militar, três homens em um carro chegaram atirando na direção do tio do garoto, que foi atingido na perna e nas costas. Eles teriam uma rivalidade relacionada a uma briga anterior no mesmo dia por causa de camisa de time.
A criança que estava no local acabou sendo atingida na cabeça. Ela foi levada para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol) em estado gravíssimo. A reportagem pediu uma atualização do estado de saúde do menino e aguarda resposta. O tio também foi hospitalizado na mesma unidade de saúde em situação estável. Vídeo de um morador enviado para a TV Anhanguera, afiliada da Globo, mostra o momento dos tiros.
Prisão
Uma equipe da Polícia Militar conseguiu prender os três homens que teriam atirado na criança e no tio. Duas pistolas e drogas foram encontradas. O veículo que era utilizado no crime também foi apreendido. Eles confessaram o crime, segundo a polícia.
“Em menos de duas horas conseguimos chegar até eles. Eram traficantes e todos têm antecedentes criminais”, explicou ao Metrópoles o tenente-coronel J Batista, do 42 º Batalhão da Polícia Militar. Os suspeitos deixaram o carro usado no crime, um Cerato vermelho, em uma casa e fugiram para outro bairro com um motorista de aplicativo.
Segundo relatos dos presos, o tio teria brigado com familiares de um dos atiradores, durante evento em uma distribuidora de bebidas, na tarde de sábado.
Uma testemunha amiga dos atiradores e familiar de um deles relatou para a polícia que estava na distribuidora de bebida vestida com uma camisa de futebol do Goiás, quando foi abordada por uma pessoa que dizia ser do time Vila Nova e que teria dito: “Você quer que eu tire sua camisa no revólver?”. Isso teria se transformado em uma discussão envolvendo várias pessoas.
“(O tio da criança) teria tentado tomar a camisa do Goiás usada por um familiar (do atirador). A polícia foi chamada e a confusão cessou. Mais tarde, (o atirador) chamou dois amigos. Desceram do carro já disparando contra o (tio da criança)”, explicou o tenente-coronel.
Fonte: Metrópoles
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