Golpe do Pix: como proteger seus dados bancários e prevenir fraudes

Golpistas utilizam da facilidade do método de transferência para lucrar em cima de dados roubados

Golpe do PIX vêm se popularizando com o aumento do uso de bancos virtuais para pagamentos - Foto: Luciano Rocha

O setor de pagamentos no Brasil se transformou com a chegada do Pix. Dados do Banco Central revelam que já existem 131 milhões de usuários cadastrados no sistema. O método de tranferência idealizado em 2018 e colocado em prática efetivamente dois anos depois facilitou as transações, as tornando mais rápidas e efetivas. Porém, com o fácil acesso a informações bancárias dos usuários e a rapidez do pagamento, o método se tornou uma via comum para golpistas.

As fraudes mais comuns são os perfis falsos, ligações de falsos atendentes bancários, clonagem de WhatsApp, QR Codes falsos e podem até envolver sequestros e outros fatores potencialmente mais perigosos. O roubo de celulares também está sendo frequentemente usado para roubo de dados e tranferências pelos criminosos.

Além de mantêr o controle de seus gastos e privar seus dados bancários, é importante estar por dentro de alguns métodos de proteção pessoal para casos em que a vítima não tinha conhecimento ou não teve escolha.

Meu celular foi roubado: e agora?

O bloqueio imediato do telefone é essencial para prevenir o golpe. Ligue para o seu provedor de serviços móveis para pedir o bloqueio do seu chip, impedindo que o ladrão possa receber o código via SMS para recuperação de senhas. Após o ocorrido, ligue para o seu banco notificando que o telefone vinculado à sua conta foi roubado e peça o bloqueio de qualquer transação feita pelo dispositivo. É importante ressaltar que esta etapa é necessária para todas as suas contas bancárias, e logo após é possível realizar o boletim de ocorrência em uma delegacia.

Comportamento online

Quando acessar um site, verifique se endereço foi redirecionado para outro ou se o mesmo é o verdadeiro. Por muitas vezes, golpistas utilizam de sites faixada "vestindo" a interface de marketplaces famosos.

Não clique em links enviados por e-mails, SMS, mensagens instantâneas ou mesmo em postagens em mídias sociais de lojas ou pessoas desconhecidas, principalmente se tais contas tiverem listados endereços suspeitos ou estranhos. Mesmo que comecem com 'https' é necessário checar em dobro, pois mesmo com essa chave de segurança muitos criminosos conseguem burlar o sistema e aplicar golpes por sites que parecem oficiais.

Preste atenção com as URLs das páginas com formulários que solicitam dados confidenciais. Se o endereço consiste em um conjunto de caracteres totalmente fora de ordem ou possui uma URL suspeita, não finalize o pagamento e fique alerto com possíveis endereços similares.

Qualquer insegurança enquanto a veracidade do site é importante de se relevar, e caso esteja desconfiado não insira nenhuma informação e procure o mesmo produto em sites conhecidos.

Robô do Pix

Existe hoje, em redes sociais, uma movimentação grande para pagamentos relaizados pelo "rôbo do Pix" ou similares, por meio do qual o usuário paga uma certa quantia de dinheiro pelo método de pagamento virtual e espera receber o dobro ou o triplo do valor investido. Contudo, esse é um dos golpes mais frequentes, e pode te deixar de mãos atadas quando esperar receber tal dinheiro.

Para se prevenir, sempre suspeite de ofertas boas demais para serem verdade. Como não há nenhuma forma de contrato ou agendamento prévio para o pagamento em retorno, não há como confiar no "robô". Suspeite e se pergunte qual seria o benefício de você dar um valor incial e eles te pagarem a mais sem nenhuma forma de comprovação ou investimento fora da transação. Em geral, é golpe.
Fonte: IG


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