Varíola dos macacos: Linhares confirma o primeiro caso


O primeiro caso de varíola dos macacos em Linhares foi confirmado na manhã desta quarta-feira (31). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente é um homem de 29 anos que já cumpriu o isolamento e é considerado curado.

O homem não possui histórico de viagem internacional. No momento, segundo a secretaria, é investigado um possível contato com pessoas que apresentaram sintomas.

A secretaria informou que o paciente procurou a rede de saúde, recebeu atendimento médico e foi orientado a ficar em isolamento domiciliar até que o resultado do exame ficasse pronto.

O teste para a confirmação da doença foi realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen-ES) por exames de identificação genética do vírus.

"O paciente passou por atendimento médico, cumpriu o isolamento de 21 dias e seguirá sendo monitorado, assim como seus contatantes, pela Vigilância Epidemiológica", afirma a Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com a secretaria, com a confirmação para a doença, será realizado o acompanhamento em busca de novos possíveis casos suspeitos no município. A orientação é que em caso suspeito da doença, o paciente se dirija à Unidade de Saúde mais próxima.
Casos triplicaram no ES em cinco dias

Em um novo boletim divulgado nesta terça-feira (30) foram confirmados 31 casos de varíola dos macacos no Espírito Santo. Há cinco dias, na última quinta-feira (25), o Estado capixaba tinha 10 casos confirmados, sendo 9 deles, homens. Sendo assim, os casos triplicaram em menos de uma semana.

Orientações

Atualmente, seguindo determinações técnicas do Ministério da Saúde, são considerados casos suspeitos aqueles que apresentam os sintomas mencionados e com vínculos de:
1) histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas ou;
2) ter vínculo epidemiológico com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas ou;
3) histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas ou;
4) ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

Caso surja esses sintomas e ao se enquadrar nos vínculos definidos pelo órgão federal, a pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência para atendimento, notificação e investigação do caso.

Fonte: Folha Vitória


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