Fotógrafo consegue registrar raro 'arco-íris subterrâneo' em caverna de gelo

Fotógrafo capta arco-íris em caverna de neve nos EUA (Foto: reprodução instagram)

O fotógrafo Mathew Nichols não achou o tão procurado final do arco-íris, mas acabou viralizando nas redes ao compartilhar um vídeo do momento em que conseguiu captar um raro fenômeno em uma caverna de gelo no estado americano de Washington. O jovem artista fazia uma caminhada pela região do monte Rainier quando se deparou com a incidência dos raios solares na formação gelada, gerando uma espécie de 'arco-íris subterrâneo'. “Eu não podia acreditar nos meus olhos”, escreveu o artista em sua postagem no instagram.

“Aconteceu que estávamos lá na hora certa”, disse ele. “As cores duraram cerca de duas horas, depois a vibração diminuiu à medida que o dia avançava. Mesmo estando muito frio explorando essas cavernas de gelo, eu não queria que acabasse!”, continuou. Vários internautas ficaram bestificados com o efeito das cores na caverna, mas outros alertaram para o perigo de visitar cavernas de gelo, que certamente cederiam caso se empolgasse e começasse a cantar "Over The Rainbow" dentro da formação natural.

Fotógrafo capta arco-íris em caverna de neve nos EUA (Foto: reprodução instagram)

Um geólogo local que está familiarizado com as cavernas disse a Nichols que a variedade de cores se deve a múltiplos efeitos de iluminação. As cores avermelhadas na foto – conhecidas como “neve de melancia”, podem estar relacionadas a algas vermelhas que crescem na neve. Enquanto isso, os azuis, verdes e roxos são dos cristais de gelo que absorvem as partes avermelhadas do espectro da luz solar – um processo conhecido como dispersão de Rayleigh. A espessura variável da neve e a presença de partículas de poeira e sujeira presas no banco de neve contribuem para a gama de cores.

Compartilhando a grande sorte de ter testemunhado o fenômeno, Mathew comemorou: “Tudo, desde a iluminação até o nível de derretimento do gelo, até a hora do dia, tinha que se alinhar perfeitamente e, de alguma forma, cheguei na hora certa”. “Enquanto permaneci nas cavernas de gelo admirando as cores extravagantes, o sol começou a emergir das nuvens e as cores começaram a diminuir. Isso me fez perceber o quão sortudo eu realmente tive por ter experimentado isso e que é algo que poucas pessoas já tiveram o prazer de ver”, concluiu o fotógrafo, que não encontrou um leprechaun sentado em um pote de ouro, mas se deparou com um momento que podemos chamar, sem dúvida, de um tesouro.

Fonte: Monet


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