Rótulos de comida terão 'lupa' para indicar grande quantidade de açúcar, gordura e sódio

Prazo vale para novos produtos lançados. Anvisa definiu novas regras, que incluem período de adaptação às empresas, há dois anos

Saiba a importância de ler os rótulos - Anvisa

Os rótulos de alimentos a serem lançados no mercado devem apresentar uma lupa, uma espécie de alerta para indicar alto teor de açúcares adicionados, gordura saturada e sódio a partir de 9 de outubro, segundo regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O objetivo é fornecer informações mais claras, na parte frontal das embalagens, para consumidores escolherem produtos para uma alimentação mais saudável.
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As normas definidas em outubro de 2020 incluem um período de dois anos adaptação aos fabricantes de novos produtos. A data-limite, agora, se estende até 9 de outubro de 2023 para alimentos em geral, já disponíveis para venda.

Já agricultores familiares e produtores artesanais, entre outros, tem até 9 de outubro de 2024 para se adequar às regras. No caso de bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis, o prazo é 9 de outubro de 2025.

Confira as quantidades:
  • Açúcar adicionados: a partir de 15g por 100g (para alimentos sólidos) ou de 7,5g (para alimentos líquidos) por 100 ml;
  • Gordura saturada: a partir de 6g a cada 100g (para alimentos sólidos) ou de 3g por 100 ml (para alimentos líquidos);
  • Sódio: a partir de 600mg por 100 g (para alimentos sólidos) ou de 300mg por 100 ml (para alimentos líquidos).
A Anvisa decidiu, ainda, que a tabela nutricional deverá ser impressa em letras pretas com fundo branco para dar maior legibilidade. Além disso, é obrigatório informar o total de açúcares totais e adicionados, do valor energético e de nutrientes a cada porção de 100g ou de 100ml. Os dados, já presente nas embalagens, devem ficar perto da lista de ingredientes.

Alegações nutricionais, como "rico em fibra" ou "fonte de ferro", não podem se localizar na parte superior do rótulo se o produto tenha os alertas de excesso de ingredientes nocivos na parte frontal da embalagem.

Fonte: Globo


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