Varíola dos macacos: ES registra 99 casos suspeitos em apenas uma semana


O Espírito Santo registrou mais 99 notificações de casos suspeitos de varíola dos macacos (monkeypox) em apenas uma semana, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (09) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Segundo a pasta, 340 notificações foram feitas até o momento. Entre elas, 191 casos ainda estão em investigação, 41 foram confirmados e 108 foram descartados.

Não houve variação em casos confirmados segundo o boletim desta sexta-feira, permanecendo com os mesmos 41 registros da semana passada. Porém, houve aumento nas notificações, quase cem a mais em uma semana.

Dos casos confirmados, são 33 homens e oito mulheres.

Na divisão por faixa etária, a maioria dos casos se observa em pacientes entre 20 e 29 anos (17 registros). Também há registros em pessoas com idade entre 30 a 39 anos (12 casos).

Há cinco casos confirmados em crianças e adolescente, sendo 1 caso em um bebê na faixa de 0 a 4 anos; 2 em crianças entre 5 a 9 anos; e também 2 registros em crianças e adolescentes na faixa entre 10 e 19 anos.

Vitória e Vila Velha lideram registrando 10 casos cada. Há ainda casos confirmados nas cidades de Serra (7 casos), Guarapari (4), Cariacica (3), Cachoeiro de Itapemirim (2) e Aracruz, Itapemirim, Linhares, Pedro Canário e Viana com um caso cada.

Os sintomas relatados à secretaria foram:

- Erupção cutânea;

- Cefaleia (dor de cabeça);

- Febre súbita;

- Astenia (fraqueza);

- Dor muscular;

- Dor nas costas;

- Dor de garganta;

- Artralgia (dor articular)

- Adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço).

Orientações

Atualmente, seguindo determinações técnicas do Ministério da Saúde, são considerados casos suspeitos aqueles que apresentam os sintomas mencionados e com vínculos de:

1) histórico de contato íntimo com desconhecido e/ou parceiro casual, nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas ou;

2) ter vínculo epidemiológico com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas ou;

3) histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas ou;

4) ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

Caso surjam esses sintomas e ao se enquadrar nos vínculos definidos pelo órgão federal, a pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência para atendimento, notificação e investigação do caso.

Fonte: Folha Vitória


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