Mulher tem corpo queimado e morre após 21 dias internada; família quer saber o que causou queimaduras

Tio da vítima recebeu duas versões sobre o que teria causado as queimaduras na sobrinha. Polícia investiga o caso.

Mulher morre após 21 dias internada por queimaduras no Espírito Santo — Foto: Reprodução TV Gazeta

Uma mulher de 37 anos, identificada como Cleriana Rosa da Penha Silva, morreu nesta quarta-feira (12), após ficar 21 dias internada com queimaduras graves por todo o corpo. A família da vítima recebeu duas versões sobre o que teria causado as queimaduras.

A primeira é de que um homem ateu fogo na mulher em uma praça de Vila Velha, na Grande Vitória, e a outra é de que uma casa pegou fogo com a mulher dentro. A Polícia Civil investiga o caso e a família quer respostas sobre o que provocou a morte de Cleriana.

A mulher estava desde o dia 22 de setembro no setor de queimados do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, Grande Vitória.

O tio de Cleriana, Édson Costa, contou que uma amiga da família ligou para ele no dia 5 de outubro avisando que a sobrinha estava internada e que um homem havia ateado fogo em seu corpo na praça de Santa Rita, em Vila Velha.

“Ela (Cleriana) estava na praça com um grupo e saiu com uma pessoa, que estava com eles e depois, quando voltaram, essa pessoa pegou uma quantidade de álcool e jogou sobre ela (Cleriana) e colocou fogo”, disse o tio.

Édson Costa contou que no hospital, a informação foi de que Cleriana havia sido queimada numa casa. Moradores de Santa Rita, ouvidos pela reportagem da TV Gazeta, disseram que a causa foi um incêndio residencial e que dois homens também ficaram feridos na ocasião.

Cleriana Rosa da Penha Silva teve corpo queimado e morreu no ES — Foto: Reprodução TV Gazeta

De acordo com a família, a mulher era usuária de drogas há cerca de 15 anos e passava muito tempo em casas de amigos. De toda forma, a família quer respostas sobre a morte da mulher que deixou três filhos.

“Muito cruel. Eu não sei o que aconteceu, mas nada no mundo justifica uma pessoa jogar uma quantidade de álcool em outra e colocar fogo numa pessoa viva”, disse Édson Costa.

Investigação

A Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM). Até a publicação desta reportagem, nenhum suspeito havia sido preso e nenhum detalhe da investigação foi divulgado.

Segundo a polícia, a investigação começou após a morte da mulher, pois o boletim de ocorrência só foi feito nesta sexta-feira (14).

*João Vitor Castro é aluno do 25º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Este conteúdo teve a supervisão do editor Juirana Nobres.
Fonte: G1

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