Com projeto missionário, Matheus Lira compartilha religião com companheiros do Nova Venécia

Foto: Thiago Felix

Um dos capitães do Nova Venécia dentro de campo assume o papel de “Missionário de Chuteiras” fora dele. Vital para o Leão do Norte, Matheus Lira se agarra à fé para influenciar os companheiros de equipe positivamente. O volante é responsável por conduzir um projeto pessoal pelos clubes por onde passa.

Frequentador da igreja Assembleia de Deus, Matheus Lira organiza encontros entre os jogadores nas concentrações na véspera dos jogos. O que é classificado como trabalho missionário já passou por quatro clubes de estados diferentes. São eles: Americano-RJ, Gama, Santa Cruz e Nova Venécia.

O jogador de 24 anos, porém, respeita as diferentes religiões presentes dentro do plantel. Matheus Lira acredita na importância do trabalho psicológico dos atletas.

- A palavra fala que pra tudo tem um tempo determinado. As células são estratégicas e tudo se encaixa, um completa o outro. Nesses momentos não focamos em religião, falamos de Deus e a importância dEle em nossas vidas, respeitando todos e suas escolhas. Hoje no futebol, 90% do desempenho do atleta é a mente. Vivemos uma profissão em que haverá dias de solidão, momentos de inconstância e insegurança. Faz parte do nosso trabalho e é nítido ver que quando nos reunimos, somos fortalecidos e encaramos as adversidades com mais leveza e coragem. Porque sabemos quem está no controle de tudo. - declarou ao ge.

Nova Venécia durante o Campeonato Brasileiro Série D 2022 — Foto: Instagram

Ao longo de um ano, rivais de Matheus Lira dentro das quatro linhas também se reuniram em célula. Times como ABC, América-RN, Marília-SP, Rio Branco-ES e São Bernardo-SP. O projeto segue organizado para expansão.

- O intuito do projeto é que a palavra de Deus seja pregada. Com as células, conversas e momentos em comunhão com os companheiros de trabalho. Isso tudo automaticamente vai sendo uma preparação pra eles, para que onde eles estiverem jogando futebol, também falem de Deus para outros jogadores e funcionários dos clubes. E assim, sementes vão sendo plantadas e frutos vão sendo colhidos.

Fonte: ge


Postagem Anterior Próxima Postagem