Musk diz que demissões acabaram e que Twitter agora está contratando

Em reunião geral, o bilionário informou que a empresa está fazendo recrutamento ativo para funções nas áreas de engenharia e vendas

Em outubro, Musk postou no Twitter um vídeo de si mesmo entrando na sede da empresa carregando uma pia de cozinha e a legenda: 'Let that sink in!' — Foto: Reprodução/Redes sociais

Assim que assumiu o Twitter, no final de outubro, uma das primeiras medidas de Elon Musk enxugar drasticamente o quadro da empresa. Com os cortes em massa, o número de funcionários caiu de 7,5 mil pessoas para cerca de 2,7 mil. Pois, agora, o polêmico bilionário decidiu que irá fazer novas contratações.

Segundo o portal The Verge, durante uma reunião geral realizada na segunda-feira (21), Musk disse que as demissões acabaram e que está fazendo recrutamento ativo para funções nas áreas de engenharia e vendas. “Em termos de contratações críticas, eu diria que as pessoas que são ótimas em escrever software são a prioridade mais alta”, salientou ele durante a reunião. 

O homem mais rico do mundo não especificou quantas são as vagas disponíveis, mas encorajou os funcionários a indicarem profissionais para trabalhar na plataforma. 

Mudança de sede e erros de gestão

No encontro com a equipe, Musk afirmou que “não há planos” de mudar a sede do Twitter para o Texas, como fez com a Tesla, mas que poderia fazer sentido ter “sede dupla” na Califórnia e no Texas. “Se quisermos mudar a sede para o Texas, acho que isso jogaria com a ideia de que o Twitter passou de esquerda para direita, o que não é o caso. Esta não é uma aquisição do Twitter pela direita. É uma aquisição moderada do Twitter”, complementou.

O bilionário reconheceu que a reorganização em andamento da empresa “terá muitos erros”, mas “se estabilizará com o tempo”. Ele disse ainda que “partes significativas da pilha de tecnologia precisam ser reconstruídas do zero”. Além disso, sugeriu que seria uma boa ideia “descentralizar um pouco as coisas”, definindo equipes de engenharia no Japão, na Índia, na Indonésia e no Brasil.
Fonte: Época

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