Não há previsão de liberar a rodovia, segundo a PRF — Foto: PRF |
A BR-376 foi interditada no início da tarde desta terça-feira (20) entre o Paraná e Santa Catarina diante das chuvas e do risco de novos deslizamentos. A informação foi divulgada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
De acordo com a corporação, o bloqueio total é no km 669, em Guaratuba, no litoral paranaense, mesmo trecho onde deslizamento de terra matou duas pessoas e arrastou vários veículos no dia 28 de novembro.
A polícia explica que a interdição é preventiva e foi determinada a partir de análises de geólogos e engenheiros.
Também segundo a corporação, o bloqueio foi motivado pelo acúmulo de chuvas que, nas últimas 24 horas, superou 50mm. A liberação das pistas nos dois sentidos depende da redução das chuvas, disse.
A PRF informa que os motoristas que seguem no sentido Santa Catarina são orientados a retornar na praça de pedágio no km 635, em São José dos Pinhais, e no posto da polícia em Tijucas do Sul, no km 662, ambos na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Os veículos que seguem no sentido Curitiba devem fazer o retorno na praça de pedágio de Garuva (SC), no km 1 da BR-101.
A Arteris Litoral Sul (ALS) disse em nota nesta terça que a rodovia deve ficar bloqueada por pelo menos 24 horas.
A companhia disse seguir monitorando as encostas localizadas na área de concessão, inclusive onde fica o talude do km 668,7.
"Com a estabilidade do tempo e a confirmação de que a rodovia poderá voltar a ser operada com segurança, o trecho será novamente liberado de forma parcial para o tráfego de veículos."
Relembre abaixo como foi o deslizamento de terra na BR-376:
- Em 28 de novembro, dois deslizamentos atingiram a BR-376 no mesmo ponto, o quilômetro 669;
- O primeiro deslizamento foi às 15h30, sem vítimas;
- Depois do primeiro deslizamento, a rodovia chegou a ser bloqueada no sentido sul, mas depois o trânsito retomado em pista única;
- Às 19h15 aconteceu o segundo deslizamento. Carros foram atingidos, e os dois sentidos da rodovia foram interditados
Fonte: G1