Compositor acusa Ludmilla de plágio em música de funk

Cantora está sendo processada e autor quer R$ 200 mil de indenização por dano morais

Ludmilla (Reprodução)

Apesar do grande sucesso no funk e no pagode, Ludmilla também precisa encarar os obstáculos judiciais que aparecem contra ela. Isso porque a cantora está sendo processada, junto com a empresa Warner, por Reynaldo Veríssimo da Purificação, acusada de ter plagiado a canção ‘Essa é a minha tara’, de autoria do rapaz.

Nos autos do processo que esta coluna teve acesso, Reynaldo alega ser cantor e compositor, sobrevivendo com o comércio de gêneros alimentícios e bebidas. Segundo ele, um dia, por meio das redes sociais, percebeu que a sua música teria sido plagiada. A cópia estaria nas canções ‘Vem amor bate e não para’ e ‘Vem amor’, onde a compositora é Ludmilla. Há, ainda, uma edição feita pela Warner que, em 2018, lançou a cantora Mazzoni através da plataforma YouTube.

Ainda de acordo com Reynaldo, ele teria cedido seus direitos autorais à Link Records Produções e Entretenimentos. Na obra original consta o verso: “Vem amor, bate e não para, só tapinha na minha cara”. Na de Ludmilla o que se ouve é: “Vem amor, bate e não para, com … na minha cara”. Na outra cópia, por sua vez, se escuta: “Vem amor, bate e não para, com o pir* na minha cara”. Diante disso, segundo os autos do processo, estaria mais do que claro que as músicas seriam cópias da versão original de autoria de Reynaldo.

Na ação movida contra Ludmilla, o autor pede a condenação da artista e da empresa Warner para que sejam obrigados a incluir o nome dele como coautor das obras musicais, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. A título de danos morais foi solicitado o montante de R$ 200 mil.

Em um primeiro momento, a Justiça buscou a citação de Ludmilla em um endereço na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Até mesmo os sistemas mais clássicos e formais foram acionados para que fosse localizado o local onde a cantora poderia ser citada para apresentar sua defesa nos autos, como, por exemplo, o RENAJUD. Foi pedida até mesmo a citação por edital, forma mais rígida e reservada para casos em caráter excepcional de citação.

Diante disso, foi feito um novo pedido de citação de Ludmilla por meio de seu telefone pessoal, através do aplicativo WhatsApp. Esse último, no entanto, foi indeferido. No dia 17 de dezembro de 2022 o pedido foi refeito e reforçado por parte de Reynaldo. Foram, inclusive, listados alguns processos em que esse tipo de citação teria sido deferida, processos esses em que a advogada do autor figurou.

Fonte: EmOff

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