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Ellen Gilland Foto: Reprodução |
Uma mulher de 76 entrou em um hospital de Daytona Beach (Flórida, EUA), na manhã do último sábado (21/1), e matou a tiros o marido, que estava internado em estado terminal.
A polícia classificou o caso como "assassinato-suicídio premeditado". A ação teria sido planejada semanas antes pelo casal.
Após os disparos, policiais chegaram rapidamente ao hospital AdventHealth para encontrar Ellen Gilland, que estava armada e fez barricada em um quarto no 11º andar, contou a emissora WESH2.
"Aparentemente, porque ele estava com uma doença terminal, eles conversaram e planejaram isso há cerca de três semanas. Se ele continuar piorando, ele queria que ela acabasse com aquilo", disse o chefe de polícia de Daytona Beach, Jakari Young. Jerry Gilland tinha 77 anos. Ele era o único paciente no quarto.
Young também disse que Ellen planejava apontar a arma para si mesma, mas não conseguiu. A negociação para desarmar a idosa levou quatro horas. Ellen, que se negava a entregar a arma, só foi dominada após agentes usarem granada de efeito moral e arma de choque. Na ação, o idosa chegou a disparar para o teto.
O cardiologista Joshua Horenstein respondeu a um tuíte do Departamento de Polícia de Daytona Beach relatando que ele ainda estava trancado em um armário por mais de uma hora.
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Hospital AdventHealth Foto: Reprodução |
"Depois de nos abrigarmos em um armário trancado por uma hora, fomos para o departamento de emergência geral depois que a notícia se espalhou de que a situação estava pelo menos contida", relatou ele na rede social.
"Ela está muito triste, é uma situação difícil", declarou Young. "Ela já estava em estado de depressão apenas porque seu marido estava com uma doença terminal e sabia que o fim estava próximo", completou ele.
Ellen responderá por homicídio.
Fonte: Extra