Monomotor foi encontrado nesta sexta-feira (7), após cinco dias desaparecido.
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Da esquerda para direita: Jonas Borges Julião (piloto) e passageiros Heitor Guilherme Genowei e Felipe Furquim — Foto: Reprodução
O Governo do Paraná confirmou na tarde desta sexta-feira (7) a morte das três pessoas que estavam dentro do avião que estava desaparecido na região da Serra do Mar, no litoral do Paraná.
As vítimas são Felipe Furquim, 35 anos, e Heitor Guilherme Genowei Junior, 42 anos, ambos servidores da Casa Civil do Governo do Estado e Jonas Borges Julião, de 37 anos, piloto da aeronave.
O avião sumiu na segunda-feira (3). Ele decolou de Umuarama, no noroeste do estado, às 7h50 e deveria pousar perto de 10h30 em Paranaguá, mas não mandou mais sinal cerca de 10 minutos antes do horário previsto para o pouso.
Na quinta-feira (6), enquanto as buscas eram eram feitas, Geraldo Magela de Oliveira, pai de Felipe Furquim, disse à RPC que tinha esperanças de que o filho e os outros desaparecidos fossem encontrados bem.
"Estamos orando, pedindo a Deus para que eles estejam vivos. A gente continua orando, querendo que eles vão ser achados com vida e que tudo vai acabar bem ainda", disse o pai na ocasião.
Felipe Furquim
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Felipe Furquim morreu em acidente aéreo — Foto: Arquivo Pessoal/Redes Sociais
Felipe Furquim tinha 35 anos e era servidor da Casa Civil do Governo do Paraná. Ele era formado pela Universidade Paranaense (UNIPAR).
Entre 2019 e 2022 ele foi Chefe do Instituto Água e Terra (IAT), em 2022 foi chefe do escritório regional de Umuarama na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) e, em 2023, diretor da Casa Civil.
De acordo com a família, ele deixa a esposa e uma filha de 3 anos.
O último contato de Furquim com o pai, Geraldo Magela de Oliveira, foi no domingo (2), um dia antes do desaparecimento. De acordo com ele, o filho estava feliz e contou que faria a viagem de avião.
"A gente conversou e ele estava todo contente, informando que eles iam de avião. Era para ele ter ido de ônibus à noite, mas daí ele falou: 'não vou de avião, que é mais fácil, mais prático'", relatou o pai.
Heitor Guilherme Genowei Junior
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Heitor Guilherme Genowei Junior morreu em acidente aéreo no Paraná — Foto: Arquivo Pessoal/Redes Sociais
Heitor Guilherme Genowei Junior tinha 42 anos e era empresário do ramo de distribuição de combustíveis no varejo, em Umuarama. Ele era formado em Direito, pela Universidade Paranaense (Unipar).
Durante a pandemia do coronavírus ele, junto com o irmão, doou um aparelho respirador no valor de R$ 65 mil, para ser utilizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de uma nova ala de isolamento no Instituto Nossa Senhora Aparecida (INSA).
Conforme o INSA, ele doou ainda mil litros de álcool 70% líquido.
Jonas Borges Julião
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Jonas Borges Julião morreu em acidente aéreo — Foto: Arquivo Pessoal/Redes Sociais
O piloto Jonas Borges Julião tinha 37 anos e era natural de Sete Quedas, no Mato Grosso do Sul, e morava em Umuarama. Ele deixa a esposa e uma filha.
Conforme a família, a sobrinha de Jonas nasceu um dia antes do avião ser encontrado e a morte dele confirmada.
Segundo uma publicação do Aeroclube de Maringá, Jonas concluiu a formação de piloto privado em maio de 2022.
Buscas duraram cinco dias
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Operação de buscas por aeronave na Serra do Mar do Paraná — Foto: BPMOA
As buscas pela aeronave duraram cinco dias e foram concentradas em uma região serrana, de Mata Atlântica, entre os municípios de Guaratuba e Morretes, no litoral do estado.
Conforme os bombeiros, a aeronave desapareceu do radar às 10h14, próximo à Serra da Prata, em Guaratuba, no litoral do Paraná.
O Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) disse que no percurso a aeronave não acionou o ELT (sinal de localização de emergência).
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná disse ter recebido solicitação, por volta das 14h, sobre o desaparecimento de uma aeronave.
Segundo o BPMOA, as buscas foram feitas por meio de voos baixos, além de equipes por terra. Conforme a corporação, há dificuldade de deslocamento no local.
Fonte: G1