Os brasileiros já sabem que o Bolsa Família é o principal programa de apoio do Governo Federal, por isso, mais de 20 milhões de pessoas são beneficiadas com essa iniciativa todos os meses. É uma forma de proporcionar melhores condições de vida para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Os pagamentos mensais muitas vezes são a única fonte de renda para as famílias que estão em situação de pobreza, por isso é muito importante saber todos os detalhes sobre o programa. Caso sejam identificadas discrepâncias no cadastro, o beneficiário corre o risco de suspender ou cancelar o Bolsa Família.
Você deve ficar atento às regras que garantem a continuidade dos pagamentos e o que pode interromper a transferência. Também informaremos quanto cada família tem direito a receber, pois o valor pode variar de acordo com a estrutura familiar do grupo que mora na mesma casa.
Critérios e valores do benefício
Para receber o Bolsa Família, todos que moram na mesma casa precisam estar cadastrados em um único cadastro e ter renda mensal máxima de R$ 218 por pessoa. Além disso, os dados em um único registro devem ser atualizados se houver uma mudança ou a cada dois anos.
Além disso, o cartão de vacina deve estar em dia com todas as doses indicadas aplicadas, o estado nutricional da criança de até 6 anos deve ser acompanhado pelo médico, o pré-natal realizado corretamente por gestantes e crianças e adolescentes deve ser cadastrado, e elas devem frequentar a escola regularmente.
Cumprindo todas as regras, a família recebe R$ 600 como parcela mínima. Esse valor mensal pode aumentar, já que cada criança de até 6 anos recebe R$ 150, e cada gestante e pessoas de 7 a 18 anos têm direito a mais R$ 50.
Como evitar problemas com o pagamento do Bolsa Família?
A fiscalização do Bolsa Família vem aumentando como forma de identificar e combater fraudes em programas de transferência de renda. Isso porque, entre 2021 e 2022, foram identificadas anomalias no cadastro, um grande número de famílias solteiras foi cadastrado e os padrões de renda são violados.
Em alguns casos, o Ministério do Desenvolvimento Social decide suspender os pagamentos para que o beneficiário possa esclarecer a situação e corrigir erros no cadastro. O bloqueio pode continuar por 90 dias ou até que uma atualização de dados seja executada. Se for constatada fraude, a oferta será oficialmente cancelada.
Você pode contornar esse problema seguindo as regras acima e atualizando as informações no registro único. Caso ainda haja paralisação ou bloqueio, os representantes da família devem procurar o Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) para resolver a situação.
Se tudo estiver acertado, o pagamento será feito normalmente, incluindo depósitos retroativos. Em caso de cancelamento, o pagamento só será devolvido a partir de novas inscrições em um único cadastro.
Fonte: Finanças Brasil