Caso teve repercussão nacional e foi mostrado no programa Linha Direta, da TV Globo. Mulher foi presa na região central da cidade, durante um patrulhamento da Polícia pelo local.
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Mulher foi detida na madrugada deste sábado (5) — Foto: Divulgação/Baep |
A esteticista Regina Filomena Rachid, condenada pela morte do músico norte-americano, Raymond James Merril, foi presa na madrugada deste sábado (5), em São José dos Campos (SP).
De acordo com o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), que foi quem fez a prisão, uma equipe realizava um patrulhamento pela região central da cidade, quando se deparou com a mulher na Avenida Nelson D’Ávila.
Após a identificação da mulher, os policiais a prenderam em flagrante. Ela estava com um mandado de prisão em aberto desde março deste ano após ser condenada pela morte, ocultação de cadáver e roubo ao músico norte-americano.
Regina foi levada à delegacia, onde permaneceu até às 09h30 deste sábado. De lá, ela foi levada ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caçapava.
Regina Rachid, detida na manhã deste sábado (5) — Foto: Peterson Grecco/TV Vanguarda
O caso
O músico veio ao Brasil em 2006 para um encontro com Regina Rachid após conhecê-la pela internet. Ele foi morto por enforcamento e o corpo dele foi encontrado queimado em uma estrada em Caçapava. O caso ganhou repercussão nacional após ser exibido no programa Linha Direta, da TV Globo.
De acordo com a investigação, a vítima foi mantida em cárcere, dopada com remédios por cinco dias, enquanto teve a conta bancária esvaziada. O roubo, segundo a denúncia, foi de mais de US$ 100 mil.
Condenação
Regina foi condenada a 30 anos de prisão em dezembro de 2021. Além dela, outras duas pessoas foram a júri popular: Nelson Siqueira Naves e Evandro Celso Augusto Ribeiro.
Nelson, que era companheiro de Regina à época, chegou a ser preso pelo crime, mas foi inocentado. Já Evandro foi condenado a três anos de prisão por ocultação de cadáver, mas como o crime estava prescrito -- ou seja, excedido o limite para que a pessoa responda por ele -- , ele não precisou cumprir a pena.
Quase três meses depois da condenação, em fevereiro de 2022, a Justiça autorizou que Regina recorresse em liberdade. À época, a defesa dela, feita por cinco advogados, alegou que o juiz 'exagerou na aplicação da pena' e 'indevidamente, decretou a prisão preventiva dela'.
Ela estava em liberdade desde 2012, após ser beneficiada por um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Fonte: G1


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