Adoração dos chineses pelos pandas não foi esquecida em tumba de mais de 2 mil anos aberta por arqueólogos em uma nova pesquisa
O governo do imperador Wen de Han é definido pela paz, prosperidade e pandas. Crédito da imagem: Taipei: Museu do Palácio Nacional via Wikimedia Commons (Domínio Público)
Arqueólogos tiveram uma surpresa ao analisarem os artefatos da tumba do imperador chinês Wen de Han, que ficou fechada por mais de 2 mil anos. Junto aos restos mortais do antigo governante, estava o esqueleto de um urso panda.
Pandas são um símbolo da China e a dinastia Han era especialmente ligada com esses animais. Os cientistas da Academia Chinesa de Ciências Sociais, responsáveis pela descoberta, acreditam que o imperador foi enterrado ao lado do urso como uma demonstração de poder.
O esqueleto de panda gigante desenterrado na cova de sacrifício de animais está muito completo, com a cabeça voltada para o mausoléu imperial e a cauda voltada para o oeste. Deve ser um panda gigante na encosta norte das montanhas QinlingComunicado sobre a descoberta
Tumba de imperador aberta em Xi’an
Até 2021, acreditava-se que o imperador estava enterrado em montanhas próximas à cidade. Entretanto, foi encontrado um cemitério onde algumas tumbas estão guardadas.
Uma dessas tumbas tinha mais de 100 covas e centenas de artefatos arqueológicos. Na Dinastia Han, a morte era como a vida, e havia o costume de criar um mundo subterrâneo para os ancestrais falecidos de acordo com seus hábitos e despesas de vida.
Wen governou a China durante 180 a.C e 157 a.C. Apesar do período relativamente curto, seu reinado é considerado bem-sucedido e marcado pela prosperidade.
Fonte: Olhar Digital