Suposta caveira gigante é vista no deserto Saara


A caveira, na verdade, é um vulcão extinto localizado no norte do Chade e que é pouco conhecido pela ciência

Imagem da caveira vista a partir da Estação Espacial Internacional (Crédito: NASA)

Uma foto divulgada pela NASA na terça-feira (31) mostra uma enorme caveira em meio ao Deserto do Saara. A imagem foi tirada por um astronauta na Estação Espacial Internacional (ISS), e apesar de parecer assustadora por formar uma figura semelhante a um crânio gigante, na verdade, é uma cratera vulcânica com um formato peculiar.

A imagem foi compartilhada no Halloween pela NASA Earth Observatory, como forma de comemoração pela data, mas foi capturada no último dia 12 de fevereiro por um tripulante da ISS que usava apenas uma câmera digital Nikon D5.
  • O vulcão da foto é o Trou au Natron, que fica localizado no norte do Chade;
  • A cratera possui cerca de 1000 metros de profundidade e um diâmetro irregular de 6 a 8 quilômetros;
  • A parte branca da caveira, na verdade, é natrão, uma mistura de carbonato de sódio, bicarbonato de sódio, cloreto de sódio e sulfato de sódio;
  • Já as partes pretas do olho e nariz do crânio, são cones de cinza que se acumularam a partir de aberturas vulcânicas.


O vulcão com cara de caveira

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O vulcão Trou au Natron está localizado nas Montanhas Tibesti, uma cordilheira considerada o ponto mais alto do Saara, a cerca de 2450 metros acima do nível do mar.

Mesmo sendo um lugar hostil, a região abriga uma interessante biodiversidade, que inclui chacais dourados, fenecos, gazelas, gatos selvagens africanos e várias espécies de aves. Além disso, o Tibesti é o lar de um povo ancestral semi-nômade chamado Roubou.


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O motivo de Trou au Natron não ser muito conhecido e pesquisado pela ciência é devido ao fato da região ser muito extensa, além de perigosa, palco de uma violenta disputa política. O vulcão está atualmente extinto, mas não se sabe como se formou e nem qual foi a última vez que entrou em erupção, apenas que era um lago glacial há 14 mil anos.


Fonte: Olhar Digital



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