Antes de morrer envenenado, ex-sogro mandou áudio para advogada contando que passou mal e pedindo ‘cuidado’

Após ser envenenado, ex-sogro mandou áudio para advogada contando que passou mal e pedindo ‘cuidado’ — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Após ser envenenado, Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, enviou um áudio para ax-nora, a advogada Amanda Partata Mortosa, contando que passou mal e pediu que ela tivesse cuidado (ouça acima). Horas depois, ele e a mãe, Luzia Alves, de 86 anos, morreram. Para a Polícia Civil (PC), não há dúvidas de que a advogada os matou lhes dando bolos de pote com veneno.

“Desde que você saiu, eu estou vomitando [...] e minha mãe também. Cuidado que você pode passar mal também”, disse Leonardo no áudio divulgado pelo Fantástico.

O envenenamento aconteceu no último dia 17 de dezembro, quando a advogada foi até a casa da família do ex-namorado levando um café da manhã, com pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de pote. Três dias depois, Amanda foi presa, quando negou ter cometido o crime. Segundo a polícia, ela fingiu passar mal durante o depoimento.

Em nota, a defesa da advogada disse que vai se manifestar apenas nos autos do processo.

A investigação concluiu que Amanda levou os alimentos que foram envenenados e servidos às vítimas no dia do crime. Além disso, um vídeo divulgado pela Polícia Civil (PC) mostra quando a advogada abraça o ex-sogro minutos antes de envenená-lo.

Após comer os alimentos, Leonardo e a mãe dele começaram a passar mal. Neste momento, preocupado com a ex-nora, que fingia estar grávida, Leonardo enviou o áudio para ela contando o que havia acontecido e que iria ao médico.

“Falei com o Leozinho, ele falou que é bom ir no hospital tomar um soro. Eu estou achando que são aqueles doces. Daquele que nós comemos e minha mãe foi só aquilo que ela comeu, né!?”, perguntou o ex-sogro da advogada. Por fim, ele alerta Amanda: “[Você] pode passar mal”, finaliza.

Desabafo

O médico Leonardo Pereira Alves Filho, ex da advogada e filho de uma das vítimas, se pronunciou sobre o caso após prestar depoimento à polícia. Ao lamentar a morte do pai e da avó, ele disse nunca ter imaginado algo que justificasse "tamanha brutalidade".

O médico, a irmã Maria Paula e a mãe dele, Elaine, prestaram depoimento na manhã do último dia 26. Os depoimentos começaram por volta das 10h e foram até 13h50.


Fonte: G1


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